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Após vistoria, Município vai transferir 700 crianças de escolas do Pinheiro

Iniciativa da prefeitura valerá até que se tenha um laudo concreto do que está acontecendo com o bairro

Cerca de 700 estudantes da rede municipal de ensino, de uma creche e duas escolas do ensino fundamental, localizadas no bairro do Pinheiro, em Maceió, serão transferidas das unidades. O Município garantiu que disponibilizará ônibus escolar para transportá-las diariamente do bairro aos novos centros educacionais.

Durante a manhã desta sexta-feira (22), representantes da Defensoria Pública, acompanhados da Defesa Civil, Conselho Tutelar e Secretaria Municipal de Educação (Semed) vistoriaram estas escolas e, juntos, tomaram a decisão de transferir as crianças diante do quadro de incerteza do bairro.

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Os alunos são da CMEI Luís Calheiros Júnior, Escola Municipal Edécio Lopes e Escola Municipal Brandão Lima. Segundo a Semed, nenhuma delas está localizada na Área Vermelha do Pinheiro, no entanto o acesso a elas, para muitos alunos, se dá pelas vias da região com o maior grau de risco.

Há cerca de 15 dias a Secretaria de Educação concedeu férias antecipadas para que chegassem a seguinte solução: as crianças passarão a estudar em unidades de ensino localizadas em bairros próximos às suas residências, localizadas no Pinheiro.

As crianças da creche ficarão na Pitanguinha, em um prédio que será transformado em escola. Já os alunos das unidades de ensino fundamental irão para uma escola desativada no Bebedouro. A Semed ainda não apresentou uma previsão de data para o retorno das aulas.

"Antecipamos as férias enquanto estávamos procurando outros espaços. Já conseguimos achar, falta acertar detalhes como o valor de locação dos imóveis", disse o professor Pedro Crisanto, integrante da assessoria técnica da Semed.

"Serão feito ajustes na unidade do CMEI de acessibilidade, cozinha, ampliação, mas é coisa rápida porque a própria engenharia do município vai realizar". O professor afirmou que isso não irá prejudicar o calendário escolar dos alunos. "No máximo, se passar, vai ser de 5 ou dez dias, por isso ir antecipamos as férias para não atrapalhar".

"O objetivo da Defensoria Pública na vistoria é analisar uma forma que seja menos prejudicial aos alunos, no intuito de evitar a evasão escolar. Aqui nós constatamos algumas fissuras, rachaduras nas paredes [no CMEI Luís Calheiros Júnior], mas que aparentemente não teria vinculação ao evento. Mas, concordamos com a iniciativa da prefeitura em transferir as crianças enquanto se tenha um laudo concreto da situação deste bairro", disse o subdefensor geral do Núcleo de Direitos Coletivos, Carlos Eduardo.

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