A Polícia Militar está promovendo, nesta quinta-feira (11), a 7ª edição do projeto Quartel Legal, que faz alusão ao Dia das Crianças, comemorado nesta sexta-feira (12). As atividades acontecem na Academia da Polícia militar durante todo o dia e é uma oportunidade de trazer crianças para brincar e conhecer as atividades realizadas pela corporação.
"É dia de mostrar para as crianças o que é a polícia, o lado social, o canil, a cavalaria, o Batalhão Ambiental e toda a estrutura do quartel da PM", disse o tenente-coronel Saraiva.
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Além dos filhos de PMs, alunos de uma escola pública foram convidados para trazer os alunos para as atividades. Este ano, a escola convidada foi a Recanto Infantil professora Élcia de Souza Barbosa, que fica no bairro do Ouro Preto. Crianças do Jardim I e II participaram das brincadeiras, andaram a cavalo e conheceram os cães do canil da PM.
Durante o dia, também serão distribuídos presentes para as crianças fruto de uma pareceria da PM com empresas colaboradoras. "Temos vários parceiros que nos acompanham ao longo do ano. Distribuímos presentes e lanche. A própria Secretaria de Ressocialização conseguiu o lanche para as crianças. Todo os anos, fazemos com um pouco de sacrifício, mas não deixamos de fazer", conta o tenente-coronel.

No local, as crianças também podem conhecer exposições da Cavalaria, do Batalhão Ambiental e da Radiopatrulha, com viaturas para que as crianças possam andar. Quatro crianças também tiveram a oportunidade de andar no helicóptero da Força Tarefa.
O pequeno Davi Saraiva, de 9 anos, andou pela primeira vez de helicóptero. Ele disse que gostou muito da experiência. "Eu gostei mais de ver o visual lá de cima. Não tive medo, é bem legal, queria fazer de novo", disse, animado.

As crianças escolhidas para participar do dia vivem em uma área com altos índices de violência. A professora Jeanne Elline disse, inclusive, que houve resistência por parte de algumas delas, que sentem medo da polícia. "Eles ficaram ansiosos, alguns não queriam participar por medo da polícia, já que vivem em uma área perigosa. Eles pensam que a polícia é ruim, mas nós viemos aqui hoje para quebrar esse paradigma. É uma forma de interação e de fazer com que eles percebam que a polícia é nossa amiga", afirmou.
