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Afetado pela mineração, Portugal Ramalho deve iniciar realocação em janeiro

Expectativa de Reitor da Uncisal é de que até o fim do primeiro semestre de 2021 seja concluída a realocação da unidade hospitalar

Com o Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR) incluído no novo mapa de ações prioritárias da Defesa Civil de Maceió, divulgado na última sexta-feira (11), o reitor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Henrique Costa, informou à Gazetawebque deve tentar começar a realocação da unidade a partir de janeiro. Segundo ele, ainda não há um lugar previsto para receber o hospital.

De acordo com o reitor, a mineradora Braskem, apontada como causadora do problema geológico em bairros de Maceió, ainda não procurou a direção da unidade hospitalar para tratar do problema, mas mesmo assim ele afirma que pretende se antecipar. "A gente não vai esperar, toda essa situação pode acentuar o quadro dos nossos pacientes, além da preocupação com os servidores e usuários", ponderou.

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O HEPR é o único hospital psiquiátrico público de Alagoas. Costa contou que já mandou ofício para a Braskem, mas não obteve retorno. Ele pondera que quanto mais rápido houver indenização, mais rápido será o processo de realocação definitiva. Isso porque, segundo ele, com o recurso privado garantido é mais fácil de agir. O reitor contou que não estima quando deve ser pago a título de indenização.

Henrique Costa disse que tem uma reunião marcada para esta quinta-feira (16) com o secretário de Estado da Saúde de Alagoas, Alexandre Ayres, para tratar do processo de realocação. "A curto prazo temos que saber para onde podemos ir, e isso o secretário já garantiu que a Sesau vai ajudar. Vamos ver se será um imóvel alugado, cedido, fazer um levantamento de imóveis do Estado e da União que podem ser usados", detalhou. De acordo com ele, os planos a médio e longo prazo devem tratar do lugar definitivo para mudança. "Essa deve ser uma área de quatro a oito quilômetros quadrados, que permita expansão, estacionamento", explicou.

O reitor disse esperar que até o fim do primeiro semestre de 2021 seja concluída a realocação da unidade hospitalar. Segundo ele, cerca de 800 pessoas têm ligação direta com o hospital atualmente, sendo que, destes, 40 são internos de longa permanência e 500 servidores. De acordo com ele, o local já possui equipamentos de monitoramento instalados nas dependências e não apresenta rachaduras graves.

O MAPA

A versão 4 do Mapa de Linhas de Ações Prioritárias traz uma ampliação da área afetada pela instabilidade de solo, inserindo mais 1.417 lotes no mapa como área de monitoramento e recomendando a realocação de outros 586 lotes.

A área ampliada, que passa a ter um monitoramento constante, foi inserida no mapa levando em consideração as evidências constatadas através de trabalho de campo com mapeamento de feições e de danos em edificações - danos estes semelhantes ao já mapeados no bairro do Pinheiro - e dos dados da interferometria (via satélite) que apontam movimentação de solo em evolução nestas regiões.

Ao todo, foram inseridos no Mapa 1.417 novos lotes dos bairros de Bebedouro (áreas do Flexal de Cima e Flexal de Baixo), Bom Parto e do Farol, em área de monitoramento. O HEPR está entre esses.

Já a realocação de 586 lotes está concentrada em área já monitorada pelos órgãos de Defesa Civil, exceto seis lotes que se encontram no bairro do Farol. Os critérios para a recomendação de realocação são evolução do processo de subsidência, classificação de risco através de laudos da Junta Técnica e outros riscos associados, a exemplo do isolamento social.

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