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HOME > notícias > JUSTIÇA

Viúva e sogra de traficante morto em operação da PF são liberadas de presídio

Gabriela Terêncio e Silvia Rejane de Araújo irão cumprir prisão provisória domiciliar; mãe e filha foram presas por envolvimento com quadrilha

A viúva e a sogra do traficante Erik da Silva Ferraz, morto durante a operação "Dupla Face" da Polícia Federal (PF) no último dia 7, receberam a revogação da prisão e deixaram o Presídio Feminino Santa Luzia, nesta terça-feira (19).

Gabriela Terêncio Souza e a mãe, Silvia Rejane Souza de Araújo irão cumprir prisão domiciliar e usarão tornozeleira eletrônica. Elas foram presas após a acusação inicial de participação em uma quadrilha de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

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De acordo com a defesa das acusadas, os advogados Thiago Pinheiro e Lucas Albuquerque, o objetivo é provar que a dupla não tinha conhecimento da origem do dinheiro. "Ele se apresentou como empresário e herdeiro de uma herança. Nunca passou pela cabeça delas que ele era envolvido com crimes", afirmou Pinheiro.

Ainda conforme o advogado, a Justiça de Alagoas concedeu a prisão provisória domiciliar as duas por não achar a prisão necessária. Além disso, outros fatores podem ter facilitado a decisão. Segundo a defesa, Silvia Rejane possui problemas de saúde e a viúva, Gabriela, tem um filho pequeno.

A prisão

Durante a operação desencadeada pela Polícia Federal (PF), com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Radiopatrulha, foram mandados de prisão, de busca e apreensão e de condução coercitiva. Além de Gabriela Terêncio Souza e Silvia Rejane Souza de Araújo, dois irmãos da viúva, Diogo Terêncio Souza e o policial militar Domingos Terêncio Correia, foram detidos.

Além do dinheiro, propriedades e bens de luxo também estão ligados ao grupo. "O Erik tinha um patrimônio adquirido no nome da sogra, esposa, cunhados. Há uma casa de alto luxo adquirida em um condomínio em Maceió, outra na Barra da São Miguel, lancha, jet ski, veículos", explicou o superintendente da PF em Alagoas, Bernardo Gonçalves.

Eles também seriam responsáveis pela administração de três empresas de fachadas, utilizadas para lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas. São elas o bar Black Out pub, na Jatiúca, a pizzaria Moriah, localizada no Pouso da Garça, e a academia Premier Combate Fit, no bairro da Serraria.

O caso

Erik da Silva Ferraz era considerado foragido do sistema prisional de São Paulo. Conforme a PF, ele teria resistido à ordem de prisão e acabou sendo baleado durante uma troca de tiros com integrantes da Polícia Federal e do Bope.

O suspeito foi socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche da Barra, em Maceió, mas não resistiu. A PF informou que Erik Ferraz assumiu a identidade falsa em nome de Bruno Augusto Ferreira Júnior, e atuava como empresário em Maceió.

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