Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > JUSTIÇA

Viúva de capitão desabafa: "Minha luta é para honrar o nome dele"

Klarita Rodrigues depõe em júri de Agnaldo Vasconcelos, pede a condenação do réu e destaca integridade da vítima: "Exemplo de homem"

O júri do acusado de matar o capitão PM Rodrigo Rodrigues, assassinado durante abordagem policial em abril de 2016, no bairro Santa Amélia, parte alta de Maceió, começa a entrar em sua fase decisiva. No início desta tarde, foi a vez de a viúva da vítima, Klarita Santos Rodrigues, que também é militar, prestar seu depoimento. Na oportunidade, ela pediu a condenação do réu, Agnaldo Vasconcelos, descrevendo Rodrigo como "um exemplo de homem" e relatando o sofrimento da família com tamanha perda.

Aos presentes, Klarita lembrou, ainda, a religiosidade do marido, classificando-o como "a melhor pessoa que conheci até hoje". "O primeiro presente que ele me deu quando nos conhecemos foi uma bíblia. Sou muito grata pelos anos que passei com o Rodrigo porque foi com ele que aprendi a ser uma pessoa melhor. Ele era a melhor referência de pai e de homem que meu filho poderia ter. Eu já trabalhava quando tudo aconteceu, e ele é quem ficava em casa com nosso filho. Ele dava de comer, dava banho, fazia dormir. Era um pai muito presente", afirmou a militar, recordando também que o último encontro em família ocorreu em um batalhão da PM, na tarde do fatídico dia 09 de abril, quando o capitão foi morto ao tentar recuperar um celular roubado.

Leia também

Na sequência, o julgamento teve de ser paralisado porque uma jurada se sentiu mal, vindo a receber atendimento por parte da equipe médica do Tribunal de Justiça, sendo retomado instantes depois. Foi quando Klarita retomou a palavra para falar sobre a agonia da família em torno do episódio.


				
					Viúva de capitão desabafa: "Minha luta é para honrar o nome dele"
FOTO: Larissa Bastos

"Posso afirmar que estamos mortos. Existem alguns momentos de lazer e alegria que nosso filho ainda é capaz de proporcionar. Mas não sei como a mãe dele [Rodrigo] sobrevive. Eu a admiro muito e me inspiro nela. É uma guerreira. Porém, não sei como vai ser para o meu filho", emendou a militar, acrescentando ter conversado com os demais integrantes da guarnição responsável pela abordagem à porta da residência de Agnaldo, que efetuou os disparos de dentro de casa, alegando não saber se tratar de uma ação policial.

"Falei com todos da guarnição para ter a certeza de que meu marido agiu corretamente. Minha luta é para honrar o nome dele. Se este assassino for absolvido, minha família vai se sentir condenada pelo resto da vida", complementou Klarita, ocasião em que foi repreendida pelo juiz Anderson Bastos, que considerou ofensiva a forma com a qual se dirigiu ao réu.

Em seguida, a defesa do réu decidiu não fazer perguntas à policial, com o depoimento da viúva do capitão Rodrigues sendo encerrado.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas