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Testemunha nega que líder MST tenha morrido por causa de dívidas

Elias Pastor também não soube afirmar se suspeito recebeu quantia de R$ 1.500 para cometer o crime

A primeira testemunha de acusação a ser ouvida, na manhã desta quarta-feira (30), durante o júri popular do caso do líder MST, negou que a vítima Luciano Alves tenha morrido por conta de dívidas. Elias Pastor de Azevedo não soube responder se foi paga a quantia de R$ 1.500 pela morte da vítima, entre outros questionamentos feitos pelo Ministério Público Estadual (MPE).

A testemunha afirmou que conhecia a vítima apenas de vista e que, no dia do crime, encontrou ela e os suspeitos em um bar da região.

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"Estávamos no assentamento. Saímos, às 18h, para o povoado Folha Miúda. Lá, tive na borracheira, calibrei os pneus e fui assistir, no bar da Cícera, a um jogo da seleção brasileira, mas, depois, fui para a casa. João de Lica (acusado de ser um dos mentores do crime) ficou no bar e a vítima também estava. Chiquinho (outro acusado) chegou depois".

No entanto, a testemunha disse que não viu o acusado armado e que só ficou sabendo da morte do líder MST depois.

"Não vi João de Lica armado. Me falaram, depois, que a vítima tinha sido morta a tiros. Não cheguei a ir ao local do crime", ressaltou ele, acrescentando que foi, apenas, ao velório.

Ele negou que a vítima tenha sido morta devido a dívidas e, também, não soube responder se foi paga a quantia de R$ 1.500 pela morte de Luciano, quando questionado pelo promotor Weslley Fernandes.

Elias disse que havia comentários que Luciano tinha envolvimento em saques a caminhão e invasão de propriedade privada. Porém, não tinha a certeza. "No assentamento há muitos boatos", enfatizou.

SEGUNDA TESTEMUNHA

Um amigo da vítima foi a segunda testemunha desta manhã. Edgar Ferreira Barbosa disse que ele e Luciano moravam no mesmo assentamento e que eram muito próximos. Ele disse que a vítima era bastante militante, mas tranquila.

"Tinha saído, pois era dia de jogo da seleção e, quando cheguei em casa, fui surpreendido pela notícia da morte de Grilo", disse ele, completando seu depoimento.

Ainda segundo Edgar, João de Lica o procurou para saber o que foi dito e perguntado na delegacia, durante os procedimentos de levantamento de informações do crime, em 2003. Esse relato foi feito durante o primeiro testemunho dele, mas, hoje, Edgar disse não se lembrar do fato exposto por ele mesmo.

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