Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Testemunha acusa Vanessa Ingrid de liderar tortura a Franciellen por ciúmes

Jovem diz que presenciou início das agressões; vítima teve cabelo cortado com faca de serra

A primeira testemunha a ser ouvida, na manhã desta quarta-feira (23), durante o júri popular do caso Franciellen Araújo, jovem que foi assassinada com requintes de crueldade, em 2013, disse ter presenciado momentos iniciais em que a vítima foi torturada. A depoente acusou a ré Vanessa Ingrid de comandar as agressões e de ter ordenado a tortura por ciúmes de Franciellen, que estaria se relacionando com seu namorado.

Quando prestou esclarecimentos, a testemunha declarou ser amiga da vítima, com quem dividia a mesma moradia. No dia em que o crime aconteceu, ela disse que Franciellen recebeu uma ligação para as duas irem a uma festa. Na verdade, era a trama para matá-la.

Leia também

"A Francielle recebeu uma ligação chamando pra ir pra festa de uma jovem conhecida por Tininha. A gente tinha acabado de chegar de uma visita no HGE. Ela alegou achar estranho ter sido convidada para o evento, mesmo assim a gente foi de táxi", contou a testemunha.

Segundo ela, quando Franciellen foi identificada entre as mulheres que chegaram na festa, foi agredida com um soco no rosto. O golpe foi tão certeiro que a vítima caiu ao chão, conforme o depoimento. Ela não soube, no entanto, identificar quem aplicou o murro. A jovem também foi arrastada pelos cabelos até o quarto.

"Chegamos no quarto e estava a Vanessa com todos os outros. A Vanessa perguntou quem era a Franciellen, ela se apresentou. Depois disso, levaram ela para o quarto. Foi uma tortura, cortaram os cabelos dela, queimaram de cigarro", relatou a testemunha.

DUAS HORAS DE TORTURA

Ela não sabe informar quanto tempo duraram as agressões. "Não tinha como saber porque assim que a gente chegou eles tomaram nossos telefones". Mas, diz acreditar que a sessão de tortura aconteceu por duas horas, mas não tem certeza. "Acho que era tarde porque não passava mais carro e nem pessoas nas ruas", lembra.

Segundo contou, a vítima apresentava lesão no rosto e o cabelo cortado quando saiu do quarto. Teria ainda sido amarrada com fitas no braço.

E revela que o cabelo de Franciellen foi cortado com faca de serra e que ela implorou para não ser agredida. "Ela pedia o tempo todo para não fazerem aquilo com ela".

Segundo a testemunha, a Vanessa tinha ciúmes de um namorado que tinha relações com Franciellen, cujo apelido era Ninho. A depoente disse que foi ameaçada pela ré. "Ela disse que se a gente contasse pra alguém, a gente morreria".

Ela contou também que Vanessa tinha a intenção de executar todas as meninas que acompanhavam Franciellen naquele dia, mas alguém interveio e ela não colocou em prática a intenção.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X