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Relator vota pela manutenção da prisão de Rocha Lima, mas julgamento é suspenso

Suspensão se deu após pedido de vistas de outro desembargador; demais colegas optaram pelo encerramento da sessão

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) suspendeu o julgamento do pedido de liberdade para Antônio Marcos da Rocha Lima, nesta quarta-feira (2), durante sessão virtual. João Luiz Azevedo Lessa, desembargador e relator do caso, optou pela manutenção da prisão do tenente-coronel. O desembargador Sebastião Costa Filho, por sua vez, pediu vista dos autos e o julgamento foi suspenso.

Após pedido de vista, os desembargadores Washington Luiz e José Carlos Malta não votaram e optaram por aguardar o retorno do processo de julgamento do pedido de Habeas Corpus (HC) feito pela defesa de Rocha Lima.

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Durante sessão virtual, o desembargador João Luiz destacou que a relação próxima de Rocha Lima com o acusado Wagner Luiz pode ligar o tenente-coronel ao crime, acreditando-se que o mesmo tenha fornecido munições para a execução da vítima Luciano Albuquerque.

"O pai de Gilson Cavalcanti, também suspeito de envolvimento no crime, teria exclamado, em certo momento, que Wagner Luiz teria praticado o crime a mando do tenente-coronel Rocha Lima. Tendo, posteriormente, afirmando, em depoimento, que Rocha Lima deveria ser incluído na investigação", disse o desembargador.

Ainda segundo o relator, Rocha Lima teria feito duas ligações no dia do crime para José Marcelo, que, por sua vez, conversara anteriormente com Wagner Luiz sobre uma aquisição de armas de fogo.

DEFESA 

Para a defesa do tenente-coronel, os indícios de autoria presentes no processo são insuficientes para manutenção de prisão cautelar. Álvaro Costa, advogado de defesa, afirmou - durante sessão virtual - que Rocha Lima não conhecia os outros envolvidos no crime, o militar da reserva José Gilberto Cavalcante Góes e Gilson Cavalcanti de Góes Júnior.

Sobre a alegação de que os lotes das munições utilizadas no crime eram pertencentes à batalhões cujo Rocha Lima tinha lotação, a defesa afirma que o mesmo não possuía qualquer envolvimento com o controle destas munições.

"Os indícios são ínfimos e insuficientes. Não é o comandante que fica no controle do lote das munições. Não há registro da época do tenente-coronel à frente dos batalhões de falta das munições. Há, também, o fato de que nada ilícito foi encontrado durante busca na casa do tenente-coronel", afirmou a defesa.

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