Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > JUSTIÇA

Lewandowski arquiva inquérito contra ministro do TCU, a pedido da PGR

Nardes era investigado por suposto envolvimento em fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (18) o arquivamento de um inquérito que investigava o ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU). O arquivamento atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). O órgão informou não ter encontrado elementos suficientes para o prosseguimento do caso.

Augusto Nardes era investigado desde outubro de 2015 na Operação Zelotes, que apurou fraudes em julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) - tribunal de recursos da Receita Federal. O inquérito apurava os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Leia também

Desde que começaram as investigações, o ministro sempre negou ter cometido irregularidades.

Segundo a acusação do Ministério Público, Nardes e um sobrinho receberam entre 2011 e 2012 cerca de R$ 2,5 milhões para atuar a favor do grupo RBS - a empresa de comunicação tentava anular uma multa tributária de R$ 582,2 milhões.

Quando a denúncia foi apresentada, a RBS informou que "mantém todos os impostos em dia e que agiu e age com absoluta lisura em todos os seus procedimentos tributários".

Atualmente, o sobrinho do ministro é réu em uma ação penal que tramita na Justiça Federal em Brasília. Ele ainda não foi julgado e poderá ser absolvido ou condenado.

Decisão de Lewandowski

Na decisão, Lewandowski afirmou que a PGR destacou que "não foram reunidos elementos informativos suficientes a ponto de evidenciar a incursão dolosa do investigado na empreitada criminosa desenvolvida pelos demais agentes".

O ministro diz ainda que, diante da posição da PGR, cabe ao Supremo arquivar. Mas destacou que, se surgirem novos elementos, o caso pode ser reaberto.

"Ante conclusão a que chegou o próprio órgão encarregado da persecução penal, forçoso é o acolhimento do pedido de arquivamento deste procedimento, sem prejuízo da reabertura das investigações, caso surjam novas provas."

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas