A Justiça determinou, durante o plantão desse fim de semana, a conversão da prisão em flagrante em preventiva do soldado da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) Eduardo Uiliams da Silva Justo. O indiciado teria cometido um assalto a uma mulher no Benedito Bentes e fugido com o celular dela, mas capturado em seguida.
De acordo com a decisão judicial, o magistrado Ricardo Cavalcante leva em conta que a lei penal exige requisitos para a decretação da prisão preventiva, fundados na prova do crime e indícios suficientes de autoria, com "a prova do crime caracterizada diante dos depoimentos das testemunhas", e no perigo de o indivíduo estar em liberdade.
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Na visão do juiz, a prisão cautelar mostra-se totalmente justificável, tendo em vista a revolta social que esse tipo de crime provoca na sociedade. "Há de ser ressaltado que crimes dessa natureza causam um grande temor à sociedade e à ordem pública, onde a liberdade dos conduzidos, neste momento, prejudicaria a instrução criminal e a aplicabilidade da lei penal", argumenta o magistrado.
Por tais razões, o juiz Ricardo Cavalcante resolveu converter a prisão em flagrante em preventiva, sob o fundamento da garantia da ordem pública.
ENTENDA O CASO
O policial militar foi preso, em flagrante, na madrugada do sábado (27), após roubar um celular em assalto. Depois da ação, ocorrida na Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes, o soldado Eduardo Uiliams da Silva Justo fugiu, mas foi atropelado pelo marido da vítima e detido por militares do 5º Batalhão. Devido ao estado de saúde, o PM foi socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche da Barra.
No momento do crime, o militar - lotado no Batalhão de Polícia de Eventos (BPE) - estava de folga.
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