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HOME > notícias > JUSTIÇA

Juiz pede explicações a delegado sobre conduta adotada durante prisão de ex-prefeito de Maribondo

Helestron Costa também provocou o MPAL e a Corregedoria da Polícia Civil sobre postura da autoridade policial

O juiz Helestron Silva da Costa pediu explicações formais ao delegado Claudemiltkson Benemarcam sobre os motivos e circunstâncias que o fizeram liberar, sem a autorização expressa do Poder Judiciário, o ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo Cesar Amorim Pedrosa, durante o flagrante após ele ser suspeito de efetuar disparos de arma de fogo em um condomínio daquele município.

O magistrado ainda expediu ofício à Corregedoria da Polícia Civil de Alagoas (PCAL) e ao Núcleo do Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público de Alagoas (MPAL) com a intenção de informar a estes órgãos sobre a conduta tomada pela autoridade policial.

Titular do Distrito Policial de São José da Laje, o delegado Claudemiltkson Benemarcam atuou no plantão desse fim de semana, na Delegacia Regional de União dos Palmares, e atuou na ocorrência envolvendo o ex-prefeito, que gerou grande repercussão. A investigação deste episódio ficará na responsabilidade do delegado Fernando Lustoza, de Viçosa, e que abarca o município de Maribondo.

O juiz recebeu um relatório do flagrante dando conta de que, por volta de 11h30 do domingo (20), o ex-prefeito teria atirado várias vezes contra residências do Loteamento João Mendes, em Maribondo.

Moradores de um imóvel atingido relataram que viram Leopoldo Pedrosa pulando o muro e, visivelmente desnorteado, abriu fogo contra o local. A Polícia Militar (PM) foi acionada e relatou que encontrou o ex-prefeito se debatendo ao chão.

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O relato dá conta de que foram adotadas providências para o auto de prisão em flagrante do suspeito, mas que, devido à condição em que ele estava, foi conduzido à prestação de socorro médico em uma unidade de saúde. De lá, foi levado para a Clínica Árvore da Vida, no município de Paripueira, no Litoral Norte de Alagoas, onde ficaria internado.

Helestron Costa quer esclarecimentos do delegado sobre a conduta adotada neste caso. Ele decretou a prisão preventiva do suspeito para garantir a ordem pública, evitando que novos atentados pudessem acontecer. Para o juiz, a decisão de se conduzir o preso para a clínica deveria ter sido tomada pela Justiça.

Questionada pela Gazeta, a assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que iria manter contato com Claudemiltkson Benemarcam em busca de um posicionamento acerca da situação. De início, negou que o delegado tenha determinado a soltura do preso, como foi expresso na decisão do Poder Judiciário.

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