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Juiz nega soltura de acusado de invadir celulares de autoridades

Pedido de soltura foi feito pela PF, com parecer favorável do Ministério Público Federal (MPF)

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara Federal de Brasília, negou hoje (31) pedido para soltar o investigado Danilo Cristiano Marques, um dos presos na semana passada pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de invadir os telefones celulares do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e de outras autoridades.

O pedido de soltura foi feito pela PF, com parecer favorável do Ministério Público Federal (MPF). No entanto, após o pedido, os delegados responsáveis pelo caso receberam novas informações e voltaram atrás, pedindo que a prisão fosse mantida.

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Além de Danilo,mais três acusados devem continuar presos até amanhã (1º), quando o juiz analisará se a prisão temporária de Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Walter Delgatti Neto será convertida para prisão preventiva, por tempo indeterminado.

Os acusados foram presos na terça-feira (23), por determinação de Vallisney Oliveira, na Operação Spoofing, expressão relativa a um tipo de falsificação tecnológica, que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.

Decisão

Segundo o juiz, os investigadores da PF constataram, entre as novas informações que obtiveram, que Danilo tinha conhecimento das "invasões a contas do aplicativo Telegram", que teriam sido realizadas por outro preso, Walter Delgatti. "Inclusive foi observada intensa troca de mensagens indicativas da participação de Danilo em fraudes bancárias juntamente com outras pessoas, razão pela qual [a PF] revê seu posicionamento e solicita a manutenção da custódia temporária ao menos até o encerramento de seu prazo (01/08/2015)", diz a decisão.

Vallisney também citou o fato de o acusado ter dito à PF, durante depoimento, que emprestou sua conta bancária para transferências diversas, entre as quais, o pagamento do aluguel de um apartamento em Ribeirão Preto (SP), e também confirmou que comprou dólares em casas de câmbio em São Paulo, Natal e Rio de Janeiro a pedido de Delgatti, que "alegara ter extrapolado o limite da compra de dólares admitida pelas corretoras".

"Diante dos novos elementos trazidos pela autoridade policial, que reforçam a ligação de Danilo Marques com Walter Delgatti, que por diversas vezes emprestou seu nome e prestou serviços para o suposto líder da organização criminosa, está ainda mais evidente que Danilo Marques tinha ciência e possível participação nas invasões a contas de aplicativos do Telegram realizadas por Walter Delagatti, sendo que há maior razão para aguardar o término da prisão temporária decretada", decidiu.

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