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Irmãos Boiadeiro são julgados pelas mortes de cunhado e segurança de ex-prefeito

Crimes ocorreram em 2006; Tribunal do Júri acontece na manhã desta segunda, no Fórum de Maceió

Os irmãos José Anselmo Cavalcanti de Melo, conhecido como Preto Boiadeiro e José Márcio Cavalcanti de Melo, o Baixinho Boiadeiro, além de Thiago Ferreira dos Santos, vulgo "Pé de Ferro", são julgados nesta segunda-feira (4). A sessão do Tribunal do Júri da 8ª Vara Criminal da Capital acontece no Fórum de Maceió.

Eles são acusados de participarem do assassinato de Samuel Theomar Bezerra Cavalcante e do sargento reformado da Polícia Militar, Edvaldo Joaquim de Matos, respectivamente, cunhado e segurança do então prefeito de Batalha, Paulo Dantas. Os crimes aconteceram em 2006, no município de Batalha, Sertão do Estado.

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Os irmãos Boiadeiro e Thiago Ferreira estão diante do tribunal. Além desse crime, Baixinho Boiadeiro também é acusado de ter sido o autor da morte do vereador por Batalha, Tony Carlos da Silva Medeiros, crime ocorrido em dezembro de 2017, um mês após o pai dos dois acusados, Preto e Baixinho, o também vereador conhecido como Neguinho Boiadeiro, ter sido assassinado. Para a polícia, o filho cometeu o crime por vingança.

Acusação

De acordo com as assistentes de acusação no julgamento em andamento, Júlia Nunes e Janine Nunes, a certeza é que todos os envolvidos sejam condenados hoje pelos crimes que cometeram contra Samuel Theomar e Edvaldo Joaquim. Outras duas pessoas, José Marcos dos Santos, o "Tigrão" e Emanuel Boiadeiro também chegaram a ser acusados pelos crimes, mas, como foram mortos, estão fora do julgamento.

Defesa

O advogado de defesa dos acusados, Raimundo Palmeira, informou que há a expectativa de que Baixinho Boiadeiro compareça ao juri e para isso a família tenta localizá-lo. Palmeira ainda destacou que os crimes em questão teriam sido cometidos por Emanuel, segundo ele réu confesso, e que os demais acusados seriam inocentes.

"É certeza absoluta que depois que a pessoa morre, todo mundo põe a culpa nela. Uma pessoa que não tem mais como se defender. É preciso parar com a onda de crimes cometidos pela família Boiadeiro. Nossa expectativa é que sejam condenados e paguem pelos seus crimes. Temos provas mais que concretas da participação de todos", declarou Júlia Nunes.

Ministério Público

O promotor Villas Bôas,  que também trabalha na acusação, afirmou que não há dúvidas sobre a participação dos réus no homicídio e que uma das vítimas do atentado sobreviveu e, segundo ele, irá depor como testemunha. Theobaldo Cavalcante Lins Neto é irmão de uma das vítimas, Samuel Theomar, e estava no veículo quando os acusados teriam efetuados os disparos que resultaram nas duas mortes.

"Temos provas mais do que suficientes para incriminar todos os envolvidos. Sabemos a vasta lista de crimes que são imputados à família Boiadeiro e esse será julgado e condená-los", assegurou o promotor. Oito testemunhas foram arroladas para o julgamento.

De acordo com o advogado Raimundo Palmeira, a expectativa é que o júri de hoje seja técnico, visto que Emanuel Boiadeiro, segundo ele pelo fato de Emanuel Boaideiro, um dos réus que foi morto recentemente durante uma operação da policia, ter confessado o crime.

Enquanto os demais - que ele disse serem inocentes - permaneceram no local após a troca de tiros, como uma forma de provarem suas inocências.

Ao ser chamado para depor, Theobaldo Cavalcante, que é irmão da atual prefeita de Batalha, Marina Dantas, contou ao tribunal que, no dia do crime, uma mulher identificada com Karen estava bebendo com os irmãos Boiadeiro e teria ido até um bar onde estava Marina Dantas e iniciado uma discussão. Ele disse que partiu para cima da mulher, mas teria sido contido por outra pessoa que estava no local. Neste momento, conforme o depoente, Baixinho Boiadeiro teria entrado no bar e acalmado os ânimos.

Em seguida, após pagarem a conta e deixarem o bar, assegurou a testemunha, 'Manuel Boiadeiro" teria surgido e atirado contra a camionete em que estavam as vítimas, incluindo Theobaldo. Ele revelou que Samuel, mesmo ferido, conseguiu fugir, mas acabou colidindo com o veículo mais a frente, quando o autor dos tiros continuou com os disparos, matando Samuel e Edvaldo Joaquim. Ele apontou os três acusados como executores dos crimes.

O crime

De acordo com a polícia, Samuel Theomar Bezerra Cavalcante e Edvaldo Joaquim de Matos foram mortos à queima-roupa com mais de 10 tiros de pistola automática, quando trafegavam próximo a uma boate. Na ocasião, eles estavam em uma camionete S10.

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