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Família de Agnaldo vive expectativa de júri popular e relata "pré-julgamento"

Irmão de vendedor acusado de matar policial militar em abril de 2016 diz que família se deteriorou e que prisão acelerou Alzheimer da mãe

Familiares do vendedor Agnaldo Vasconcelos aguardam com muita expectativa o júri popular que pode inocentá-lo ou condená-lo pela morte docapitão da Polícia Militar, Rodrigo Rodrigues, em abril de 2016. O julgamento está marcado para a próxima segunda-feira (4), no Fórum de Maceió, no Barro Duro.

Segundo o irmão de Agnaldo, Pedro Vasconcelos, a família "se deteriorou" após o ocorrido. Ele afirmou que eles "não estão contra a Polícia Militar", mas que seu irmão está sendo "pré-julgado" e que alguns direitos foram cerceados durante todo o processo.

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"De forma alguma queremos estar contra a Polícia Militar, mas sabemos que estamos 'batendo de frente' com uma instituição forte e unida. Infelizmente, meu irmão está preso e nossa família se deteriorou. Uma pessoa sem antecedentes criminais, com residência fixa e emprego, teve diversos habeas corpus negado. Ou seja, ele já foi pré-julgado e condenado", declarou.

Comovido, Pedro também falou sobre o emocional de toda a família. A mãe, segundo ele, não conseguiu aceitar o que aconteceu e o filho de Agnaldo, com apenas de 5 anos, por causa do trauma, deixou de falar e segue em tratamento.

"Minha mãe[fala interrompida por um choro] hoje brinca de boneca. Na época ela havia sido diagnosticada com Alzheimer e, depois de ver notícias em tudo o que é canto, a evolução da doença acelerou muito e hoje ela é uma criança![novamente a fala é interrompida pelo choro]Ela pega uma boneca e vai brincar no chão. Meu sobrinho [o filho de 5 anos de Agnaldo] está sem falar desde o ocorrido. O trauma que ele teve foi tão forte que ele não fala nada. Segue em tratamento com uma psicóloga e com uma fonoaudióloga. Enfim, estamos unidos e confiantes neste julgamento", relatou.


			
				Família de Agnaldo vive expectativa de júri popular e relata "pré-julgamento"
FOTO: Arquivo Pessoal

Pedro Vasconcelos também comentou sobre o silêncio da família durante todo este tempo. Para ele, era como estar em um "quarto escuro com a boca amordaçada", não tínhamos a quem falar. Poucas vezes nos procuraram", comentou.

Por fim, o irmão de Agnaldo destacou os antecedentes do vendedor, afirmando que por onde ele passou, sempre foi muito bem elogiado. "Nas concessionárias onde vendia carro, na emissora de TV em que ajudou a fundar e onde foi diretor, no Fórum, todo mundo rasgava elogios. Inclusive, no condomínio que ele morava, os vizinhos queriam fazer uma carta e um abaixo assinado para tentar reverter a prisão dele. Todos lá querem a liberdade dele", concluiu.

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