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Em audiência, esposa de advogado morto por sócio diz que vive amedrontada

Viúva falou ainda que ela e as filhas estão sendo acompanhadas por psicólogos e psiquiatras

A esposa do advogado José Fernando Cabral de Lima, morto em um escritório no bairro da Ponta Verde no último mês de maio, prestou depoimento na manhã desta segunda-feira (29), no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, durante a audiência de instrução de Sinval José Alves, sócio da vítima e suspeito de ser o mandante do crime. Muito emocionada, a esposa disse que vive amedrontada e que ela e as filhas estão sendo acompanhadas por psicólogos e psiquiatras desde o ocorrido, com um gasto mensal de R$ 3 mil.

"As nossas vidas nunca mais foram iguais. Estamos com muito medo. Nossa rotina mudou. A gente sai com medo de casa, contratei um motorista porque não consigo dirigir sozinha. Minhas filhas e eu estamos sendo acompanhadas por psicólogos e psiquiatras. Estamos tomando remédios controlados. Nunca me imaginei viúva. Tenho medo das pessoas. Nunca sabemos o que vem do outro lado", disse.

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A esposa relatou que Sinval "mudou muito" de personalidade nos últimos anos e que, inclusive, não frequentava mais a casa onde ela vivia com José Fernando há mais de 8 anos. Segundo ela, Sinval teria ligado antes do velório pra casa deles, pra saber se poderia ir, mas foi informado pela secretária que já haviam cogitado que ele seria o mandante do crime.

As investigações revelaram que Sinval tinha uma dívida de R$ 600 mil com a vítima, referente a honorários advocatícios recebidos pelo escritório. Durante o depoimento, a esposa de Fernando não soube responder sobre o fato.

O irmão de Irlan Almeida de Jesus, um dos suspeitos de executar o crime, foi a segunda testemunha ouvida na instrução. Ele reconheceu Irlan nas imagens do circuito de câmeras de segurança.

A testemunha relatou que Irlan estava morando em Maceió, mas que após o crime, viajou para Salvador - local onde a família mora - para passar uma semana. Ele contou que o irmão fazia parte de um esquema de agiotagem praticado por colombianos e que Irlan era responsável por fazer cobranças.

O advogado Thiago Pinheiro, assistente de acusação, disse que, ao final da instrução, pretende pedir que os suspeitos vão a júri popular. Segundo ele, a família entrou na justiça com pedido de indenização.


			
				Em audiência, esposa de advogado morto por sócio diz que vive amedrontada
FOTO: Rafael Maynart

"A expectativa é que as provas que temos das fases policial e inquérito sejam repetidas. Que aqueles depoimentos que incriminam o mandante e executores hoje, na frente do juiz, se repitam para que a prova fique judicializada. O depoimento da viúva foi forte, afirmando que a vítima não tinha inimigo, o único problema era essa pendência de honorários junto ao mandante e sócio. A família pede indenização pela morte e já pedimos bloqueio de bens para que vítima fique assegurada de que, havendo uma condenação, haja uma restituição ao menos que possa diminuir essa dor através de uma recuperação patrimonial".

A defesa de Irlan Almeida de Jesus e Denisvaldo Bezerra da Silva Filho, também acusado de executar o crime, alega que os suspeitos não têm ligação direta com a morte do advogado.

"Quando do crime de homicídio, a polícia localizou as imagens da moto, que o Irlan tinha alugado a um senhor de nome Washington. No desenrolar das investigações, chegaram ao nome dele. O Denisvaldo, no dia anterior, emprestou o telefone para o Irlan para fazer uma ligação para o Washington, o ameaçando. Ele apenas emprestou o telefone com 24 horas após o homicídio", disse o advogado Everaldo Lins.

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