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HOME > notícias > JUSTIÇA

Cotista da Ufal teme não concluir curso por ter estudado em escola particular

Érica Rocha ingressou na universidade em 2015 após provar na Justiça que, mesmo tendo estudado em escola particular, não podia pagar ensino superior

Uma estudante do 6º período do curso de Relações Públicas da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) fez um desabafo nas redes sociais no qual afirma que está sendo ameaçada de perder o direito à matrícula naquela instituição de ensino. Érica Rocha, de 36 anos, é cotista e ingressou na universidade em 2015, depois de uma batalha judicial.

A confusão, segundo Érica, é por ela ter concluído a última metade do ensino médio em um colégio particular de Salvador, sua cidade natal. No entanto, isso só foi possível por causa de uma bolsa integral que ganhou no modelo EJA (Educação de Jovens e Adultos). Como um dos requisitos para o direito às cotas é ter estudado sempre em escola pública, Érica teve que acionar a Defensoria Pública da União, por meio da qual conseguiu, através de processo judicial, uma liminar favorável ao seu direito de estudar.

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A situação parecia ter sido resolvida, mas, nessa quinta-feira (23), uma nova decisão judicial anulou a anterior e Érica, que já está cursando o penúltimo ano do curso, teme não conseguir se formar. Veja o desabafo completoaqui.

Em entrevista àGazetaweb, ela contou que ainda não teve acesso ao processo, que lhe disseram correr em segredo de Justiça, e que espera que a situação seja normalizada o quanto antes. A estudante disse, ainda, que, nesta sexta-feira (24), formalizou denúncia junto à Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) e procura um advogado para ver o que pode ser feito.

"Quero lutar pelo meu direito de estudar. Se, no fim das contas, nada disso resolver, continuarei assistindo às aulas como ouvinte, pois não quero deixar de ter acesso ao conteúdo das aulas, mas quero lutar pelo direito à continuidade da minha matrícula, pois somente ela me dará a possibilidade do diploma", afirmou.

A reportagem entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Alagoas, mas, até o fechamento da reportagem, não obteve sucesso.

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