Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > JUSTIÇA

Caso Davi da Silva: Após seis anos, PMs acusados tentam não ir a Júri

Eudecir Gomes de Lima, Carlos Eduardo Ferreira dos Santos, Victor Rafael Martins da Silva e Nayara Silva de Andrade respondem pelo crime

Seis anos após o desaparecimento do jovem Davi da Silva depois de uma abordagem policial, em 25 de agosto de 2014, no bairro Benedito Bentes, em Maceió, os militares acusados de tortura, sequestro e cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver, tentam na Justiça não tentam não ir a júri popular.

Eudecir Gomes de Lima, Carlos Eduardo Ferreira dos Santos, Victor Rafael Martins da Silva e Nayara Silva de Andrade, todos lotados no Batalhão de Polícia de Radiopatrulha à época do crime, foram indiciados pela Polícia Civil e denunciados pelo Ministério Público.

Leia também

Em abril do ano passado, a juíza Juliana Batistela Guimarães de Alencar, da 14ª Vara Criminal da Capital, decidiu que o caso deveria tramitar em uma vara do Tribunal do Júri que ficaria responsável pela "apreciação da existência de materialidade e de indícios suficientes de autoria ou participação em crime doloso contra a vida".

Os militares recorreram da decisão, todavia o recurso foi arquivado porque a defesa deles não apresentou argumentos. Agora, segundo informou o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), consta no processo novo pedido da defesa dos militares.

No entanto, uma mudança feita na estrutura da 14ª Vara Criminal da Capital agora permite que os processos de crimes dolosos contra a vida cujas vítimas sejam as pessoas atendidas pela Vara, como adolescentes que é o caso de Davi da Silva, tramitarão na 14ª Vara Criminal da Capital até a fase da pronúncia, sendo distribuídos para uma das Varas Criminais Privativas em caso de julgamento através do Tribunal do Júri.  Portanto, a magistrada da 14ª Vara Criminal pode pronunciar ou não os réus a Júri.

O CASO

Davi da Silva, de 17 anos, desapareceu após ser abordado, junto com o amigo Raniel Victor Oliveira da Silva, por uma guarnição da Radiopatrulha. Os policiais o colocaram dentro da viatura e desde então ele não foi mais visto.

Em novembro de 2016, Raniel Victor, principal testemunha do caso Davi da Silva, foi encontrado morto com dois tiros nas costas e marcas de pedradas no Benedito Bentes.

Os militares alegam inocência. Diferente da Polícia Civil e do Ministério Público, a Polícia Militar afirma não ter encontrado algo que comprovasse a participação dos militares no desaparecimento e, por isso, a sindicância que apurava o caso foi arquivada no dia 25 de maio de 2018.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas