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Após um ano de apadrinhamento, criança é adotada por professora em Junqueiro

A afetividade virou amor de mãe e agora Nadja aguarda ansiosa pela conclusão do processo de adoção da menina Janielle

Nadja Maria Pinheiro é professora de língua portuguesa há 31 anos no município de Junqueiro, e sempre se dedicou ao trabalho e aos estudos, até que um dia despertou para a maternidade. A partir desse desejo, Nadja iniciou o processo para adotar uma criança.

“Chega uma hora na nossa vida que você quer formar a sua família, independente de casal ou de estar com um companheiro. Eu sentia necessidade, já tinha o meu espaço, faltava filhos. Foi quando eu resolvi adotar”, disse.

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De acordo com a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça (TJ), há cerca de 7 anos, Nadja já sentia em si um grande desejo de ser mãe. Começou então a buscar maiores informações sobre adoção e participou do curso de habilitação para adoção no próprio município. Foi numa visita há um abrigo que Nadja conheceu Janielle da Silva Santos, de 11 anos, e deu início ao apadrinhamento afetivo.

Após um ano de apadrinhamento, Nadja adquiriu a guarda provisória da Janielle. Essa guarda faz parte do processo de adoção e dura cerca de três meses. “Fomos criando laços com ela. Porque ela começou a vir na minha casa, a fazer parte da minha vida, da minha família, que também se apaixonou por ela. Se eu pudesse, ela já estaria aqui definitivamente como minha filha”, declarou a professora.

A timidez de Janielle não a impediu de demonstrar seu contentamento com a nova vida. “Eu tenho um quarto só meu, e estou feliz aqui”, disse a menina.

Segundo Fátima Malta, psicóloga da 28ª Vara Cível da Capital, Infância e Juventude, existem três tipos de apadrinhamento. O afetivo, pelo qual a pessoa tem contato com a criança nos finais de semana, feriados e férias; o financeiro, para quem quer financiar um curso para o jovem, por exemplo; e o apadrinhamento de serviço, que consiste em prestar serviços profissionais ao afilhado ou ao abrigo de uma forma geral.

Para Fátima, acompanhar esse apadrinhamento que acabou se transformando em adoção é motivo de grande felicidade. “Enquanto estávamos conversando por telefone, eu ouvi falar assim ‘mãe, onde está alguma coisa?’. Fiquei muito emocionada por ter ouvido aquele ‘mãe’ tão espontâneo. Por saber que um apadrinhamento vai terminar, se Deus quiser, em adoção. Realmente, é aquela sensação de dever cumprido”, afirmou a psicóloga.

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