O réu Paulo Roberto da Silva Cabral foi condenado a 16 anos e 6 meses de prisão pelo homicídio cometido contra Eduardo de Azevedo, que foi morto em junho de 2019, com golpes de barra de ferro na cabeça. O júri popular ocorreu nessa quarta (30) e foi conduzido pelo juiz Filipe Munguba, no Fórum da Capital. A pena deverá ser cumprida em regime inicial fechado.
Os autos apontam que a vítima era moradora de rua e estava dormindo, quando o réu se aproximou e desferiu múltiplos golpes em sua cabeça com uma barra de ferro, que lhe levaram à morte. O caso aconteceu no bairro Jacintinho, em Maceió.
Segundo a acusação, a motivação do crime foi vingança, em retaliação a uma suposta tentativa de homicídio praticada pela vítima contra o acusado. O réu, em depoimento, confessou o cometimento do crime, afirmando que ingeriu bebida alcoólica e se envolveu numa briga com Eduardo no mesmo dia do delito.
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No julgamento, o juiz afirmou que o crime foi premeditado. "Inclusive, o próprio réu admitiu que, no dia do ocorrido discutiu com a vítima, e, mesmo depois de os ânimos terem sido acalmados, saiu do local em que tinham discutido, se armou com uma barra de ferro, voltou para o local da discussão e ceifou a vida da vítima."
A decisão também destaca as circunstâncias e o meio cruel com que o crime foi praticado, visto que ocorreu durante a madrugada, num horário de pouca circulação de veículos e que dificultou a possibilidade de socorro. O réu está preso desde 4 setembro de 2019, e não poderá recorrer em liberdade.
*com informações da assessoria.