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Acusado de matar a ex-sogra no Sertão é condenado a 38 anos de prisão

Elvison Vilela Ferreira Silva foi sentenciado também por tentar matar a ex-namorada dentro de um cartório


			
				Acusado de matar a ex-sogra no Sertão é condenado a 38 anos de prisão
O crime ocorreu em 25 de outubro de 2021, dentro de um cartório em Olivença.. Reprodução

Foi condenado a 38 anos e 11 meses de prisão o homem acusado de matar a ex-sogra e tentar matar a ex-namorada dentro de um cartório em Olivença, no Sertão de Alagoas, em outubro de 2021. Elvison Vilela Ferreira da Silva foi julgado nessa quarta-feira (29) em Santana do Ipanema.

Ele foi considerado culpado por homicídio qualificado consumado contra Damiana Roberto Correia e tentativa de homicídio qualificado contra Dayrla Roberto Correia Melo. As qualificadoras consideradas foram motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e feminicídio.

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O crime ocorreu em 25 de outubro de 2021, dentro de um cartório em Olivença, onde Damiana foi morta com um tiro na cabeça e sua filha Dayrla foi atingida por cinco disparos. Segundo testemunhas, o suspeito chegou ao local de moto e efetuou os disparos. Dayrla já havia denunciado o ex-namorado à polícia, pois ele não aceitava o fim do relacionamento. Elvison foi preso dias depois do crime, escondido no cemitério da cidade.

A defesa do réu tentou alegar homicídio privilegiado e o afastamento das qualificadoras, mas a tese do Ministério Público foi acolhida pelo Conselho de Sentença. Durante o processo, a defesa de Elvison também tentou afastar as qualificadoras. A sessão de julgamento contou com o depoimento da vítima sobrevivente Dayrla, além de testemunhas e declarantes. O réu também foi interrogado.

A ré Quitéria Vieira dos Santos, que também foi acusada pelo crime, não foi julgada na mesma sessão. Ela obteve uma decisão liminar no Supremo Tribunal Federal que suspendeu a sessão do júri exclusivamente em relação a ela. A defesa de Quitéria havia solicitado a suspensão do júri devido a um recurso especial pendente contra um acórdão do Tribunal de Justiça de Alagoas. O processo contra Quitéria segue pendente.

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