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Polvos de crochê auxiliam na melhora de bebês prematuros no Hospital Regional

Animal marinho feito manualmente tem sido beneficente para a melhoria de bebês nascidos antes do tempo

Pode parecer brincadeira de criança, e também é. Mas a verdade é que a utilização de brinquedos feitos de crochê, que estão sendo usados na Unidade Neonatal do Hospital Regional Nossa Senhora de Bom Conselho, em Arapiraca, têm sido úteis na melhoria do quadro de bebês prematuros. A atividade terapêutica dos personagens, produzidos manualmente em forma de polvos, animais marinhos invertebrados, tem sido usada para tratamento de forma benéfica.

A prática, desenvolvida inicialmente na Dinamarca, em 2013, difundiu-se mundo afora até desembarcar em Arapiraca, onde passou a ser reproduzida pela equipe do Hospital com apoio de voluntários. Hoje, o trabalho é considerado de grande importância para o tratamento de bebês nascidos antes do tempo fisiológico natural, ou seja, que nascem antes das 37 semanas de gestação.

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					Polvos de crochê auxiliam na melhora de bebês prematuros no Hospital Regional
Animal marinho feito manualmente tem sido beneficente para a melhoria de bebês nascidos antes do tempo. Reprodução

				
					Polvos de crochê auxiliam na melhora de bebês prematuros no Hospital Regional
Animal marinho feito manualmente tem sido beneficente para a melhoria de bebês nascidos antes do tempo. Reprodução

De acordo com a fisioterapeuta do Hospital Regional, Natascha Cibele, que acompanha o trabalho, os resultado têm sido animadores. “A textura dos polvinhos e a forma dos tentáculos, que simulam o cordão umbilical, se acomodam no corpo das crianças remetem a sensação de útero materno, um vínculo fundamental para a maturação dos bebês e a sua total recuperação”, afirmou. Com isso, ainda segundo ela, os pequenos pacientes saem mais rápido do oxigênio, respirando melhor e mais calmos, o que pode antecipar a alta hospitalar. “Tudo melhora nesse processo, até o semblante deles fica mais sereno. Realmente eles se sentem como abraçados e protegidos pelo útero de suas mamães”, disse Natascha.

Os polvos de crochê são doados pelas “crocheteirasecia”, um grupo de crocheteiras locais que unem forças para a produção e que fazem questão de divulgar a iniciativa em suas redes sociais (@crocheteirasecia). Mensalmente, eles entregam novos brinquedos para o hospital, visto que cada bebê tem o seu próprio “amiguinho” e que o acompanha até a ida para casa, após a alta hospitalar. “É um trabalho lindo, delicado, colorido e cheio de amor”, comentou a enfermeira-chefe da UTI Neo, Andreia Lima.

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