A mãe de Dyllan Taylor Soares negou, durante entrevista concedida àTV Gazeta, nesta terça-feira (2), ter participado de agressões que teriam causado a morte da criança. Joyce Soares havia sido acusada pelo padrasto do garoto, Meydson Alysson da Silva Leão, de 22 anos.
"Sinto muita falta dele. De uns dias pra cá, ele não queria mais que eu fosse trabalhar. No dia em que aconteceu a morte dele, no momento em que eu estava saindo para trabalhar, ele pegou a sandália e foi calçar, e disse 'não quero mais ficar aqui mãe'. Eu sempre perguntava a ele se tinha alguma coisa acontecendo, mas a resposta era sempre não", afirmou a mãe do menino.
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Questionada sobre o sentimento queDyllan demonstrava nos últimos dias antes de morrer, Joyce afirmou que ele sentia medo. Ela disse que, ao chegar do trabalho no dia da morte do garoto, Meydson estava na sala e alegou que Dyllan havia vomitado no sofá. O padrasto teria tentado agredir o garoto, sendo impedido por ela.
Joyce alega que questionou o marido diversas vezes sobre os motivos que levaram o menino a vomitar. Segundo ela, ele negou que tivesse acontecido algo, mas depois afirmou que Dyllan havia caído no banheiro de casae machucado as costas. "Após saber disso, eu o peguei e encontrei dois hematomas, mas o Dyllan disse que não tinha acontecido nada e só pediu para beber água".
A mãe da criança diz que só percebeu que o garoto não estava bem, quando ele estava dormindo. "Durante a noite, acordei e percebi que ele não estava respirando", alegou."Como eu participava das agressões se eu não estava em casa quando elas aconteciam?", acrescenta.
Nesta segunda-feira, informações extraoficiais indicaram que a polícia solicitou a prisão preventiva da jovem, no entanto, a Gazetaweb tentou falar com o delegado Magaiver Luiz, responsável pelo caso, mas ele não atendeu as ligações.
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