Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > INTERIOR

Idoso que matou jovem após xingamentos em Olho d'Água Grande vai a júri

José Izidoro Neto, de 72 anos, foi pronunciado, nesta terça-feira; vítima teria ido até janela do bar onde estava e gritou "Ô lugar de corno"

O idoso José Izidoro Neto, de 72 anos, foi pronunciado, nesta terça-feira (15), a júri popular. Ele responde pelo homicídio de Joel da Silva, de 22 anos, que foi assassinado em 2 de julho de 2016, em Olho d'Água Grande, com um tiro de espingarda na cabeça.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MP/AL), a motivação do crime foi porque a vítima foi para janela do bar  onde estava e gritou "ô lugar de corno", o que provocou a ira do idoso.

Leia também

Segundo o texto da denúncia, a vítima Joel da Silva estava bebendo no "Bar do Adriano" juntamente com alguns amigos quando o idoso chegou armado com uma espingarda. De acordo com testemunhas, logo que chegou ao local o denunciado mandou que as pessoas que estavam próximo à vítima se afastassem e então efetuou um disparo de arma fogo contra esta, que morreu imediatamente.

Além disso, o MP/AL afirma que logo em seguida o idoso mandou que Joeliton da Silva (irmão da vítima) e Adriano dos Santos Gonzaga (dono do bar), que estavam bebendo com a vítima, fossem para o lado de fora do bar porque ele também os mataria, mas eles conseguiram correr pelos fundo do bar e José Izidoro não chegou a disparar.

De acordo com o MPAL, o idoso e a vítima eram amigos de infância e não existia desavença entre ambos, e que no dia do homicídio a vítima foi para janela do bar e gritou "ô lugar de corno", o que provocou a ira do denunciado. Segundo o órgão ministerial, ficou configurado motivo fútil para cometimento do crime. "Uma vez que houve imensa desproporção entre o ato da vítima, que deu um grito da janela do bar, e o ato do acusado, que tirou-lhe a vida", afirma a denúncia.

Contudo, em depoimento à Polícia Civil, o idoso José Izidoro Neto contou que conhecia a vítima de vista, pois, segundo ele, todos no povoado sabiam que a vítima sempre ia para o povoado se esconder das coisas erradas que fazia em outras cidades, pois era envolvido com drogas.

Segundo com Izidoro Neto, certa vez, presenciou a vítima pelado em seu quintal, mostrando os órgãos genitais para as suas filhas. O idoso disse que como sabia que a vítima fazia isso em outras casas do povoado, falou para ele que não admitia aquilo em sua residência, e de acordo com ele,  neste momento a vítima o ameaçou de morte, e andava dizendo no povoado que iria matar o acusado.

José Izidoro Neto contou que no dia do fato o acusado falou para seus filhos que estava com medo de morrer, pois a vítima sempre ficava armado no bar da frente de sua casa, acreditando que para esperar por ele e o pegar de surpresa. Por esse motivo ele disse que pegou a sua espingarda calibre 20, e quando ia para o terreno a colocou no ombro e partiu, e ao passar pelo bar onde estava o jovem, percebeu quando ele partiu para cima de sua pessoa, e colocou a mão no cabo do revólver que estava na cintura.

Diante desse cenário, o idoso contou que, de imediato, pegou sua espingarda e deflagrou um tiro contra a vítima. O idoso disse que o rapaz gostava de desrespeitar os moradores daquele povoado dizendo que "naquele povoado não tinha home, só tinha corno e viado".

José Izidoro revelou que depois do crime fugiu para a casa do seu irmão, e no meio do caminho jogou a arma de fogo fora, e quando foi procurar dias depois, não a encontrou, e resolveu se apresentar na delegacia, pois queria responder pelos seus atos.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas