A equipe de Produtos de Origem Animal da 12ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) em Alagoas fechou, na tarde dessa segunda-feira (27), uma queijaria clandestina que produzia e armazenava laticínios de maneira irregular, no município de São José da Tapera, no Sertão alagoano.
No local, os agentes da ADEAL, IMA, CRMV, BPA e PRF encontraram uma grande quantidade de moscas e falta de higiene, o que pode ocasionar grande risco à saúde da população por oferecer produtos impróprios para consumo.
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Ao realizar uma vistoria, também foram identificados equipamentos inadequados para a manipulação de alimentos de origem animal destinados à produção de queijos, como insumos, formas, baldes de leite em inox, bombonas de leite, peneira e utensílios em madeira.
Além disso, a equipe também constatou que o local estava pendente de licença ambiental. Com a autorização e acompanhados do proprietário, os agentes entraram no imóvel e confirmaram a existência de uma espingarda calibre 20. Diante dos fatos, a equipe conduziu o responsável pelo local para a Delegacia Regional de Santana do Ipanema, para a realização dos procedimentos cabíveis.

Riscos à saúde
A representante da ADEAL explica que a produção irregular de produtos de origem animal oferece importantes riscos à saúde pública. A produção incorreta e manipulação dos alimentos também podem causar doenças que são transmitidas pelo alimento, conhecidas como DTAs.
"São doenças que os alimentos atuam como veículo para a transmissão de organismos prejudiciais à saúde ou de substâncias tóxicas. E as DTAs podem se manifestar por meio de infecções transmitidas por alimentos, que são doenças que resultam da ingestão dos alimentos que contêm organismos que prejudicam a saúde, como, por exemplo, salmonelose, hepatite A, toxoplasmose".
*Com informações da assessoria