Familiares de reeducandos do sistema prisional alagoano bloquearam, na manhã desta quarta-feira (1º), a entrada do Presídio do Agreste, localizado às margens da Rodovia AL 220, no Km 25, no município de Girau do Ponciano.
Eles cobram do Governo do Estado um posicionamento sobre a greve dos policiais penais. Com cartazes, os manifestantes pedem diálogo.
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O protesto teve início na rodovia, mas esta foi liberada por volta das 11h55, tendo as esposas dos detentos se direcionado para frente do presídio.
Conforme informações dos parentes, a revolta é devido à suspensão das visitas e das entregas de feiras, em razão da greve dos profissionais, iniciada na segunda-feira (30). Ontem, uma familiar, que não quis se identificar, disse à Gazetaweb que o grupo quer que o governo "dê um jeito" e providencie alguma maneira de fazer com que os familiares tenham acesso aos presos.
"Os policiais penais não fazem o trabalho dos policiais militares e vão para as ruas cumprir mandado? Então os PMs também poderiam ir para os presídios, fazer o trabalho deles e liberar o acesso das famílias aos presos durante as visitas e, também, a entrega de feiras", questionou a mulher.
À porta do Presídio do Agreste, os familiares gritavam palavras de ordem: "O que é que o preso tem? Família. O que é que o preso tem? Visita".
Devido ao bloqueio da rodovia, o trânsito ficou parado. Uma viatura do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) acompanha a situação.
Por meio de nota, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (SERIS) informou que mantém aberto o diálogo com os familiares dos reeducandos. Nessa terça-feira (31), o secretário da Ressocialização, coronel PM Marcos Sérgio de Freitas, reuniu-se com uma comissão de familiares, para debater demandas apresentadas à gestão prisional.
Na oportunidade, o secretário afirmou estar confiante de que o pleito dos policiais penais também será atendido na próxima quarta-feira (08), data prevista para a realização de uma audiência entre representantes da Seris, Seplag (Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio), Governo do Estado e Sindicato dos Policiais Penais.
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