A família de Adriano de Farias Firmino Silva, de 33 anos, assassinado em Junqueiro, Alagoas, em 18 de junho de 2024, realizou, na noite desta quarta-feira (18), no povoado Retiro, na cidade, uma missa de três meses pela morte da vítima e pede Justiça. Um suspeito do crime está preso.
Participaram da missa familiares e amigos de Adriano, que foi morto a tiros dentro de seu próprio carro, perto da casa onde morava. À Gazetaweb, a tia de Adriano, Ana, disse que sente a falta do sobrinho e que a família pede a continuação da investigação do caso.
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“Eu estou muito emocionada e peço Justiça, e que a polícia procure o assassino. Já pegaram um, e se não foi ele, que diga quem foi; já são noventa dias”, disse.
Adriano deixou três filhos. A cunhada dele, Fernanda, também presente na missa, pediu por Justiça e disse que todos da família estão sentindo pela perda, principalmente a mãe de Adriano. “A mãe dele só dá para chorar, não dorme direito”, contou.
Ela também disse que Adriano era como um irmão. “Adriano era, pra mim, como se fosse um irmão. Gente boa, me ajudou muito e a gente gostava muito dele”, afirmou.
O CASO
A vítima foi morta a tiros dentro do próprio carro, no momento em que ia para casa. Os criminosos estavam em outro automóvel, emparelharam com o de Farias e efetuaram o homicídio.
Um dos suspeitos, no entanto, foi preso em 21 de agosto, na cidade de Teotônio Vilela, em Alagoas. O homem é apontado como um dos executores do crime e estava em uma carreata política quando foi capturado pela polícia.
Os delegados João Marcello Almeida, Thales Araújo e Bruno Emílio, responsáveis pela investigação do crime, afirmaram que a prisão é um passo fundamental e que as diligências continuarão em sigilo, com o objetivo de identificar e responsabilizar todos os envolvidos no caso.