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Crianças autistas podem ficar sem atendimento da Pestalozzi em Rio Largo

Instituição pleiteia apoio da prefeitura municipal para dar continuidade aos atendimentos especializados

Mais de 100 crianças autistas e com outras síndromes podem ficar sem o atendimento especializado que recebem na Associação Pestalozzi de Rio Largo. A instituição, que funciona graças a doações de moradores da cidade e das famílias dos pacientes, pleiteia o apoio da prefeitura municipal. Segundo a direção da unidade, o diálogo com a atual gestão foi interrompido logo depois que a associação começou a funcionar, há um ano.

"Não recebemos recursos federais ainda e acumulamos uma série de pendências. O gestor da cidade não nos apoia em nada e isso deixa as coisas muito mais difíceis. No início, ele disse que iria ajudar a gente, pelo menos cedendo profissionais para atuar nos atendimentos, mas até hoje ficou só na promessa", informou o diretor administrativo Esequias Pontes.

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O local atende crianças, jovens e adultos que possuem síndromes diversas e principalmente autismo. O trabalho é realizado por meio de voluntários, entre eles psicólogos, fisioterapeutas, psicopedagogos e musicoterapeutas. Para o diretor, o que eles estão pleiteando atualmente é o "básico do básico".

"Estamos com uma carência de equipamentos básicos para nossas fisioterapeutas atenderem melhor nossos pacientes, como espelhos e pesos. Só temos um teclado para a musicalização. Estamos precisando de violão e flautas. Também precisamos de brinquedos para atividades educativas e materiais didáticos", diz trecho da nota enviada pela Pestalozzi de Rio Largo.

Como tudo começou


				
					Crianças autistas podem ficar sem atendimento da Pestalozzi em Rio Largo
FOTO: Reprodução/Facebook

Esequias Pontes conta que foi diagnosticado com câncer no intestino e quando estava internado descobriu que a filha de apenas um ano era autista.

"Eu criei uma coragem gigante para lutar contra a minha doença e poder ajudar a minha filha. Eu nem sabia o que era autismo, nunca tinha ouvido falar. Mas eu precisava fazer alguma coisa. Então eu pedi a Deus que me desse a oportunidade de ajudar", diz.

Quando melhorou ele resolveu dedicar parte de sua vida a ajudar a filha autista e outras crianças com autismo e outras síndromes. Há um ano ele descobriu que poderia contribuir aliado à Pestalozzi.

"Foi como essa história começou", diz o administrador, adicionando que a Pestalozzi não tem fins lucrativos.

"Hoje, minha filha está muito bem e evoluindo, graças à Deus e ao atendimento especializado que ela recebeu. Todas as crianças merecem isso, por isso dói tanto quando me perguntam se a gente vai sobreviver nessas condições atuais, sem apoio de ninguém. Eu não sei, mas nós vamos lutar até o fim", desabafou.

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