Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > GERAL

Uso excessivo de smartphones e tablets prejudica interação familiar

Atenção dos pais é tida como importante arma contra traumas psicológicos, cobranças, carências e conteúdos impróprios

Ser pai e mãe em um contexto social que estimula o trabalho para garantir qualidade de vida na família pode repercutir em problemas na infância que aparecerão na vida adulta. A afirmação é da psicóloga do Hospital Geral do Estado (HGE) Mayra Regina, baseada em relatos verídicos de cotidianos cansativos, que exigem mais das creches e escolas, porém enfraquece a interação familiar.

"É o pai que trabalha os dois períodos do dia e a noite, pelo cansaço físico, não consegue se concentrar para ajudar na lição; ter paciência e força para brincar. É a mãe que quando chega do trabalho ainda precisa cuidar da comida, da roupa, da limpeza da casa; por tudo em ordem para começar no outro dia tudo de novo. O resultado disso são pais e filhos cada vez mais imersos em smartphones e tablets, algumas vezes até estimulados pelos próprios pais", diz a psicóloga.

Leia também

Apesar de o HGE ter foco na urgência e emergência, dia e noite, a profissional afirma que não é difícil encontrar uma criança internada com problemas de relacionamento com os pais. "Geralmente apresentam sintomas de isolamento, introspecção, difícil receptividade, manhas, choro em excesso, comportamentos que visam chamar a atenção", pontuou. "Posturas que interferem na recuperação da saúde", reforçou.

Entretanto, a assistente de eventos Francine Barros, mãe de uma menina de três anos e madrasta de um menino de 7 anos, afirma que há alternativas para unir a família e defende que não é legal retirar os smartphones e tablets por completo da vida das crianças. "São aparelhos que fazem parte do hoje e do amanhã, então não vejo como sadio retirá-los dessa realidade. O correto mesmo é educá-los, por limites, mostrar que o celular é bom, mas tem muitas outras coisas boas para fazer sem ele", justifica.

Por ainda não residir com o pai de sua filha, Francine sugere que a criatividade tem sido uma importante ponte contra os abismos comunicacionais. "Sair de casa no fim de semana, ou ficar em casa com uma programação diferente. Vai de cada família encontrar o melhor verbo, como: brincar, cantar e dançar. Nós costumamos brincar de massinha, dominó, pega-pega, esconde-esconde e inseri-los no convívio com outras crianças. Isso nos tira da rotina, diverte, aproxima e afasta do mundo virtual. E quando estamos todos cansados, de repente postamos tudo o que fizemos ou acessamos conteúdos juntos".

A psicóloga ressalta que os pais precisam sempre buscar superar as barreiras e destaca a importância de continuamente observar seus filhos: comportamentos, reações, atitudes, verbalizações e choros. "Assim nos prevenimos contra futuros traumas, cobranças e carências que podem causar distanciamento na relação familiar, além de combater os riscos educacionais que a Internet pode causar", concluiu.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas