Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > GERAL

Tribunal rejeita denúncia contra Lula e irmão por 'mesada' da Odebrecht

Juiz determinou que não há elementos para a abertura da ação penal

O TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) rejeitou nesta segunda-feira (18), em decisão unânime, a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu irmão, Frei Chico, acusado pela força-tarefa paulista da Lava Jato de receber um pacote de propinas da Odebrecht.

O juiz de primeiro grau, Ali Mazloum, já havia determinado que não há elementos que justifiquem a abertura de uma ação penal -e nesta segunda os juízes federais da 5ª Turma da corte rejeitaram o recurso apresentado pela força-tarefa.

Leia também

Em nota, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, classificou a decisão como "pedagógica": "É mais uma vitória de Lula na Justiça que mostra a necessidade de ser julgado o habeas corpus que aponta a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e a declaração da nulidade de todos os processos que ele tenha atuado contra Lula".

A denúncia afirma que o irmão, conhecido como Frei Chico, recebeu mesada da Odebrecht de 2003 a 2015 dentro de um pacote de vantagens indevidas oferecidas ao petista. Segundo a acusação, o valor total chega a R$ 1,1 milhão, divididos em repasses de R$ 3.000 a R$ 5.000 ao longo do período.

Frei Chico, 77, é considerado o responsável por introduzir Lula no movimento sindical no ABC paulista.

No último dia 6, o TRF-4 havia rejeitado, em sessão virtual, recursos encaminhados pela defesa do petista, e manteve a condenação dele a 17 anos e um mês de prisão no caso do sítio de Atibaia (SP).

No caso do sítio, o petista é acusado de receber propina das empreiteiras OAS e Odebrecht por meio de reformas e benfeitorias no imóvel em Atibaia como contrapartida a benefícios em contratos na Petrobras quando foi presidente.

Também foram condenados, entre outros, os empresários Léo Pinheiro, da OAS, e Emílio Odebrecht.

O TRF-4, com sede em Porto Alegre, julga recursos da Justiça Federal no Paraná, responsável pelos casos da Lava Jato. Em primeira instância, Lula tinha sido condenado a 12 anos e 11 mês de prisão por decisão da juíza Gabriela Hardt, no começo de 2019.

Essa foi a segunda condenação penal do ex-presidente na Operação Lava Jato. Por causa da primeira condenação, que tratou da posse de um tríplex em Guarujá (SP), Lula ficou detido por 580 dias entre 2018 e 2019 em Curitiba.

Ele deixou o cárcere em novembro passado graças a novo entendimento do Supremo Tribunal Federal que barrou a prisão de réus condenados em segunda instância que ainda possuam recursos pendentes no Judiciário.

O petista, porém, segue enquadrado na Lei da Ficha Limpa, impedido de disputar eleições.

No caso tríplex, a pena do ex-presidente está fixada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 8 anos, 10 meses e 20 dias, mas o caso ainda tem recursos pendentes nessa instância e, depois, pode ser remetido para o STF.

Lula tenta anular as condenações também por meio de um pedido de suspeição do ex-juiz Sergio Moro, responsável pela sentença do caso tríplex e pela abertura da ação do sítio. A defesa dele argumenta que o magistrado não tinha a imparcialidade necessária para atuar nesses processos. O pedido, feito junto ao Supremo, ainda não tem data de julgamento.

Além dos casos do tríplex e do sítio, Lula ainda é réu em outros processos na Justiça Federal em São Paulo, Curitiba e Brasília. Com exceção de um dos casos, relativo à Odebrecht no Paraná, as demais ações não têm perspectiva de serem sentenciadas em breve.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas