A cidade de Traipu, no Agreste Alagoano, está entre as piores colocadas no Índice Brasileiro de Privação, medidor de desigualdade que está para ser lançado pela Fundação Fiocruz. Segundo a Folha de São Paulo, que teve acesso ao levantamento em primeira mão, a posição mais alta do Nordeste no ranking geral é a de número 641, com Fernando de Noronha (PE).
O agregado funciona como um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), mas foca na desigualdade em pequenas áreas. Para sua construção, foram usados dados do último Censo, de 2010, como saneamento básico, condições de moradia e renda. Apenas quatro cidades do eixo Norte-Nordeste estão entre as 1.000 melhores colocadas.
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A cidade de São Vendelino, no Rio Grande do Sul, foi eleita a primeira colocada. O top 10 tem mais sete cidades da região Sul. Westfália (RS) é a vice-líder, Balneário Camboriú (SC) fica em quarto, e do sexto ao décimo lugar estão Dois Irmãos (RS), Tupandi (RS), São José do Hortêncio (RS), Pomerode (SC) e Blumenau (SC).
As outras duas cidades entre as dez primeiras colocadas são de São Paulo: São Caetano do Sul (3ª) e Águas de São Pedro (5ª).
A região Nordeste só vai ter uma cidade na lista na 641ª colocação do ranking: a ilha paradisíaca de Fernando de Noronha, em Pernambuco. Entre os mil primeiros, ainda estão duas capitais nordestinas: Salvador (885ª) e Aracaju (989ª).
O Norte, por sua vez, só tem um representante entre os mil primeiros lugares. É a capital do Tocantins, Palmas, no 755º posto. Na região, em seguida, estão Belém (1.298º), do Pará, e Gurupi (1.361), também no Tocantins.
Já o Centro-Oeste tem como melhor cidade Goiânia, capital de Goiás, na 274ª colocação. Brasília, capital federal, está logo atrás, em 283º.