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Terminal do Porto de Maceió vai a leilão nesta sexta-feira

Área que será vendida é destinada à movimentação, armazenagem e distribuição de granéis líquidos

O terminal MAC10 do Porto de Maceió será leiloado nesta sexta-feira (18), na B3, a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada na cidade de São Paulo. A área que será vendida é destinada à movimentação, armazenagem e distribuição de granéis líquidos, especialmente ácido sulfúrico, no porto organizado de Maceió.

O edital do leilão foi publicado no dia 2 de setembro deste ano e prevê que a modalidade seja de maior valor de outorga, ou seja, quem pagar mais, leva. De acordo com as informações do projeto, trata-se de área com 7.932 m² que será utilizada para exploração de empreendimentos voltados a granel líquido, especialmente Ácido Sulfúrico, realizando atividades de movimentação e armazenagem.

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Atualmente, segundo o projeto, não há bens disponíveis que possam ser utilizados pelo futuro arrendatário, e há previsão de implantação de tancagem e conexão dutoviária até o Berço 7 do Porto de Maceió. O contrato com o vencedor do leilão tem prazo previsto de 25 anos, com possibilidade de prorrogação, a critério do Poder Concedente, no limite de 70 anos.

Nesse período, a previsão é que o futuro arrendatário realize investimentos na ordem de R$ 12.784 milhões em instalações e equipamentos necessários para operação, que incluem, no mínimo, tanques de armazenagem, dutos, sistemas de expedição rodoviária e praça de bombas para propiciar a implantação da capacidade estática projetada.

No projeto, é citado que a demanda por produtos químicos no complexo é altamente influenciada pela presença do Polo Cloroquímico de Alagoas, localizado no município de Marechal Deodoro. O Polo conta, atualmente, com 23 empresas, que atuam nos segmentos de fabricação de PVC, soda cáustica, tubos e conexões, plásticos em geral, bem como na produção de insumos para a indústria química.

De acordo com o plano mestre, há, também, expectativa de que o ácido sulfúrico atenda à demanda de indústrias de fertilizantes instaladas na cidade de Satuba, que hoje recebem o produto importado pelo Porto de Aratu-Candeias, na Bahia.

Já o Plano Nacional de Logística Portuário (PNLP) de 2017 aponta que a demanda de granel líquido no Cluster de Pernambuco, no qual o Porto de Maceió está inserido, parte de 21,3 milhões de toneladas movimentadas em 2016, chegando a, aproximadamente, 43 milhões de toneladas em 2060, uma taxa de crescimento de 1,62% ao ano.

OUTRO LEILÕES

Esta sexta-feira deve ser movimentada na B3. Isso porque, além do terminal do Porto de Maceió, serão licitados uma rodovia estadual no Rio Grande do Sul, dois terminais portuários na Bahia e outro no Paraná. A primeira disputa, pela manhã, será a da rodovia RSC-287, com 205,5 quilômetros de extensão.

A concessão prevê a duplicação da via e cerca de R$ 2,7 bilhões de investimentos ao longo dos 30 anos de contrato. Na parte da tarde, serão realizados os leilões de quatro terminais portuários. O leilão do Porto de Paranaguá será um projeto "greenfield", ou seja, será construído do zero. Será ofertada uma área de 74 mil m² para a movimentação de veículos - a capacidade é para cerca de 4 mil vagas.

Estão previstos investimentos de R$ 22,2 milhões no contrato, de 25 anos. Também serão ofertados dois terminais no Porto de Aratu, na Bahia. O primeiro deles, destinado à movimentação e armazenagem de granéis sólidos minerais, tem uma área de 152 mil m² e demandará R$ 245 milhões de investimento ao longo dos 25 anos de arrendamento.

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