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Sindicatos se mobilizam contra 'reajuste zero' para servidores estaduais

CUT disse estar analisando números e tenta uma audiência com o governador Renan Filho

As declarações do secretário da Fazenda, George Santoro, quanto à possibilidade de um reajuste zero para o funcionalismo público já incitaram tensões em diversas categorias. Líderes sindicais tentam uma reunião com o governador Renan Filho (PMDB) e prometem a realização de atos na capital caso não seja aberta uma mesa de negociação.

Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rilda Alves aponta que os servidores não aceitarão a proposta atual. "Não vamos aceitar de forma alguma o reajuste zero. Em 2016 já tivemos zero de reajuste e agora estamos pedindo uma audiência pra discutir a data base estadual, que é 1º de maio. Até agora não tivemos uma posição".

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De acordo com ela, as entidades estão se organizando para pressionar o governo. "Queremos sentar com o governo e debater. O governador coloca nas redes sociais que o Estado tem se diferenciado dos outros, que a economia cresceu, e vai para as redes sociais dizer que o reajuste será zero. É uma falta de consideração, de compromisso", diz.

A líder sindical acrescenta que estão sendo realizados estudos com os números apresentados pela gestão estadual. O percentual de aumento a ser pedido pelas categorias ainda será fechado ao longo dessa semana. Ela critica o fim da política de reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

"O Estado tem condições de dar reajuste. Desde 2015 só tivemos perdas salariais. Tínhamos uma política do IPCA e o Renan Filho desconsiderou totalmente, dando reajustes abaixo do índice. Estamos fazendo esse levantamento e, até quinta-feira, vamos apresentá-lo".

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) também se mobiliza contra um possível "não aumento". Segundo o presidente, Ricardo Nazário, as entidades devem realizar uma série de atos públicos nas próximas semanas com o objetivo de "sensibilizar" o governador quanto à demanda.

"Estamos nos organizando com outros sindicatos para isso, para que o governador seja sensível e implante o IPCA, até porque as perdas salariais dos servidores estão muito grandes devido à inflação", ressalta ele, que diz não acreditar em uma recessão na economia estadual.

Nazário afirma ter havido um aumento no recolhimento de impostos. "Acreditamos que essas últimas declarações do secretário da Fazenda explanando uma possível recessão sejam uma desculpa do governo para não implementar a reposição inflacionária. Já fizemos um ato público na frente do palácio e o governo até agora não se posicionou".

Em 2015, o funcionalismo teve um reajuste de 5%, aprovado no mês de setembro e dividido em três parcelas - 1% retroativo a maio, 2% em outubro e 2% em dezembro. Já em 2016 não houve aumento, enquanto em 2017 ele foi dividido em duas prestações, totalizando 6,29%, o equivalente à inflação. Em 2018, os salários foram reajustados em julho, num percentual de 2,95%.

Em entrevista, George Santoro adiantou que até o momento não houve definição sobre a questão agora no ano de 2019. "Ainda não terminamos a montagem de cenário, mas as perspectivas neste momento são bem ruins", ponderou.

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