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Sindapen diz que visitas e entrada de alimentos nos presídios podem não ocorrer

Policiais penais apontam que Seris não definiu nada a respeito do assunto com a categoria e que o ambiente é insalubre

Depois da reunião entre o secretário de Ressocialização e Inclusão Social, coronel Marcos Sérgio de Freitas, representantes das famílias dos detentos e da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL), onde ficou definida a liberação da entrada de alimentos e visitas no sistema para o mês de agosto, o sindicato dos Policiais Penais (Sindapen) informou que o ato pode não ocorrer por falta de pessoal e de condições estruturais para isso.

Na nota, que foi enviada para a imprensa, o Sindapen aponta que 'foi anunciado na manhã da quarta-feira, 22, que a entrega de feira e entrada de familiares voltaria à sua normalidade'. 'Informamos que tal previsão corre o risco de não se concretizar, pois nada foi conversado nem acordado com os policiais penais. O Sindapen reconhece o direito dos reeducandos e seus familiares, porém estamos saturados com o descaso por parte do Governo, que tenta ocultar os problemas que estamos enfrentando".

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Conforme aponta o sindicato, há falta de efetivo e o ambiente é insalubre, além de "alimentação indigna, superlotação, estruturas precárias". "Todas essas situações vêm sendo debatidas há anos, onde apresentamos várias alternativas para uma solução. Porém, o governo, além de insistir em não atender aos nossos pleitos, tenta ludibriar e jogar a opinião pública contra a nossa categoria".

Ainda de acordo com a nota, o sistema prisional alagoano é uma vitrine e exemplo a ser seguido nacionalmente. "O policial penal alagoano sempre desempenhou com excelência suas atividades, mas não vai colocar em risco a sua vida, nem dos presos, nem de seus familiares. O governo está ciente de que só teremos condições de retornar a executar tais atividades, se as pautas que já foram reconhecidas em ata, por representantes do próprio governo, como essenciais para garantir a qualidade no desempenho das atribuições dos policiais penais, forem atendidas".

Procurada pela reportagem, a Seris informou que não vai se pronunciar sobre o assunto.

Confira a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Sindicato dos Policiais Penais, SINDAPEN, vem a público repudiar a informação dada precipitadamente por representantes do governo sobre o retorno de alguns procedimentos e esclarecer a real situação do sistema prisional Alagoano. Foi anunciado na manhã desta quarta-feira, dia 22 de Julho, de 2020, que a entrega de feira e entrada de familiares voltaria a sua normalidade. Informamos que tal previsão corre o risco de não se concretizar, pois nada foi conversado nem acordado com os policiais penais. O Sindapen reconhece o direito dos reeducandos e seus familiares, porém estamos saturados com o descaso por parte do Governo, que tenta ocultar os problemas que estamos enfrentando. Falta de efetivo, ambiente insalubre, alimentação indigna, superlotação, estruturas precárias...todas essas situações vem sendo debatidas há anos, onde apresentamos várias alternativas para uma solução. Porém o governo além de insistir em não atender aos nossos pleitos, tenta ludibriar e jogar a opinião pública contra a nossa categoria. Vale ressaltar que o sistema prisional alagoano é uma vitrine e exemplo a ser seguido nacionalmente. O policial penal alagoano sempre desempenhou com excelência suas atividades, mas não vai colocar em risco a sua vida, nem dos presos, nem de seus familiares. O governo está ciente de que só teremos condições de retornar a executar tais atividades, se as pautas que já foram reconhecidas em ata, por representantes do próprio governo, como essenciais para garantir a qualidade no desempenho das  atribuições dos policiais penais, forem atendidas.

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