Servidores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) retomaram as atividades nessa segunda-feira (19), após decidirem pelo fim da greve que durou 37 dias. Um grupo de representantes do movimento grevista esteve reunido com o reitor da instituição, Sérgio Teixeira, para debater a reposição dos dias de parados. Na oportunidade, Teixeira garantiu que não haverá corte nos salários de quem aderiu à greve.
"A reunião foi importante para reforçar o compromisso do reitor em não penalizar com o corte de ponto os servidores que aderiram ao movimento. Também serviu para que sigamos tentos com relação às próximas ações", afirmou Francine Lopes, representante do comando de mobilização.
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Aos servidores, a Reitoria do Ifal afirmou também que vai publicar uma normativa para orientar os diretores a construírem, democraticamente, os calendários acadêmicos, ouvindo estudantes e servidores, já que os servidores se comprometeram em repor o trabalho acumulado no período de duração do movimento paredista.
Greve
Durante a paralisação, os servidores protestaram contra a PEC 241/55. Aprovada no Congresso e promulgada pelo presidente Michel Temer (PMDB), a Proposta de Emenda à Constituição, que já se tornou lei, limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos - o que, para os servidores, vai comprometer a destinação de recursos a áreas consideradas essenciais, como Saúde e Educação.
Eles também se dizem contrários à proposta de reforma do Ensino Médio.