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Sem obrigatoriedade, uso de máscara cai na capital alagoana

Pesquisa revela que o índice dos que deixaram de usar a proteção quase dobrou, saindo de 17% para 32%

O uso de máscara já não é mais tão comum na população alagoana, desde que o número de casos e óbitos causados pela Covid-19 diminuiu no Estado. A população, que antes achava o item indispensável, agora, só utiliza em locais onde há obrigatoriedade do uso. Muito se deve, claro, à imunização de grande parcela da população com as quatro doses da vacina. No Centro de Maceió, a grande maioria já não utiliza mais a proteção.

Somente aqueles que são do grupo de risco é quem mantêm os mesmos cuidados do início da pandemia do novo coronavírus. A reportagem da Gazeta de Alagoas percorreu algumas ruas do comércio e comprovou essa queda. Nesta semana, uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e realizada pelo Instituto FSB e publicada pela Agência Brasil, mostrou que de abril a julho, o índice dos que deixaram de usar a proteção quase dobrou, saindo de 17% para 32%. No mesmo período, o percentual de brasileiros que disseram usar máscaras apenas em locais fechados manteve-se estável (de 53% para 52%) e o dos que usam a proteção tanto em locais fechados quanto abertos caiu de 29% para 16%.

A tendência de retirar a máscara segue por causa da não obrigatoriedade do item em vários municípios, que deixam a cargo dos estabelecimentos exigirem ou não o uso da máscara facial. Locais fechados ou que apresentem alto risco de contaminação como hospitais, laboratórios e clínicas médicas, são os lugares que ainda exigem tal medida.

A comerciante Isabel Lopes teve covid no início da pandemia e por muito tempo usou máscara em todos os ambientes. No entanto, ela conta que, por conta da imunidade que as vacinas dão, passou a usar apenas em locais obrigatórios. “Eu uso na igreja que frequento todas as semanas, porque lá ainda é obrigatório. Em locais fechados, que obriguem ou não, eu uso porque acho mais seguro. Mas em locais abertos, acredito que não há mais necessidade já que estou vacinada”, disse.

A irmã dela, Ivone Aparecida, afirmou que também só usa na igreja, mas que, com o surgimento dos casos da varíola do macaco, está pensando em voltar a usar. “Tinha parado de usar também por causa da vacina, mas agora fiquei com medo dos casos da varíola do macaco e os médicos orientam pelo uso da máscara”.

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Outras pessoas deixaram o acessório de uma vez por todas. “Usava na academia, mas quase todo mundo deixou de usar, então não vi necessidade de continuar usando”, disse o biólogo Rafael Barros. Por outro lado, a mãe dele continua achando o item indispensável para ela. “Tenho problemas de saúde e não pretendo deixar de usar nem tão cedo”, completou Iraci Barros. Quem sentiu na pele a perda de um parente querido tem ressalvas quanto ao não uso da máscara.

É o caso do Gustavo Oliveira, que perdeu a avó ano passado depois de complicações da Covid-19. “Fiz uma promessa quando minha avó faleceu de só tirar a máscara quando a pandemia acabar. Minha avó tinha feito uma promessa para São Bento, e estou dando continuidade. Mas, também tem a varíola dos macacos à solta e tenho uma idosa em casa (minha mãe) e não quero correr o risco dela pegar, fora que tenho imunidade baixa e adoeço com facilidade”, expôs.

NÚMEROS

Nesta quarta-feira (31), Alagoas chegou a registrar um óbito por Covid-19. O Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) mostra que, em 24 horas, 147 casos foram confirmados. Desde o início da pandemia, o estado soma 320.343 testes positivos e e 7.116 mortes. Do total de notificações, 554 mil foram descartadas após apresentarem teste com resultado negativo. Atualmente, há 996 casos em investigação epidemiológica. Mais de 312 mil alagoanos finalizaram o período de isolamento domiciliar e foram considerados como curados do vírus.

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