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Saúde do governo do Estado não paga repasses e atraso agrava atendimento ao povo

Sindicato diz que trabalhadores também são afetados com a falta de pagamentos

O atraso nos repasses do governo Renan Filho para a rede conveniada do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Alagoas (Ipaseal) chega aos R$ 15 milhões. A grave crise vem provocando um prejuízo imenso para os trabalhadores das unidades de saúde que estão com as contas pessoais atrasadas, férias acumuladas e, apesar do sofrimento, não há sequer expectativa para uma solução em curto prazo.

O atraso do governo  também atinge os fornecedores das unidades, comprometendo, inclusive, o atendimento que deveria ser ofertado à população alagoana pelas clínicas na rede.

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Alagoas (Seesse-AL), Francisco Lima, "Chico Lima", a crise na área não é nova, arrasta-se há anos e os atrasos ultrapassam, em regra, os 60 dias.

"Vamos retroagir um pouco. Os repasses para as unidades de saúde, à época do governador Teotônio Vilela, eram realizados até o 5º dia útil de cada mês. Já no governo do Renanzinho [governador de Alagoas], isso passou para o dia 10º e, agora, está atingindo o patamar de 30 a 60 dias de atraso", reforçou o líder sindical, ressaltando que a situação dos trabalhadores está insustentável.


				
					Saúde do governo do Estado não paga repasses e atraso agrava atendimento ao povo
FOTO: larissa bastos

Na visão de Francisco, o governo "atropela as coisas" e os resultados negativos com o atual modelo de gestão mostram, segundo ele, que não há um planejamento por parte do governo de Alagoas. "A situação está muito grave e a tendência é piorar, infelizmente. E quando digo piorar é que há uma preocupação por parte dos servidores de Alagoas, com a inauguração dos novos hospitais. Como essas unidades vão funcionar? Houve um planejamento?", questiona Chico Lima.

Conforme levantamento realizado pelo sindicato, o Ipaseal deve a hospitais, clínicas e laboratórios aproximadamente R$ 15 milhões, referente aos anos de 2016 e 2017, ainda da primeira gestão de Renan Filho. A direção do Ipaseal confirma o calote milionário na rede de atendimento que assiste diversos hospitais, mas diz que o valor é, na verdade, de quase R$ 10 milhões. "Somente ao Hospital Sanatório o Ipaseal deve aproximadamente R$ 4 milhões", reforçou Chico Lima.

Funcionários, que não quiseram se identificar com medo de represálias, entraram em contato com a reportagem daGazetawebe denunciaram que a falta de pagamento tem afetado a vida social e psicológica de inúmeros trabalhadores dos hospitais filantrópicos que atuam em todo o estado. Os trabalhadores se queixam que, mesmo com o sofrimento, não há uma solução que se desenhe no horizonte.

"No Sanatório, estamos cansados disso e temos medo. É muita gente querendo nossa vaga, mesmo sabendo a situação de caos. Estou fazendo a crítica porque quem está de fora acha que a coisa vai mudar. Tenho 11 anos de empresa. Somos vidas cuidando de vidas. Somos pais e mães, que têm inúmeras obrigações. Merecemos que, ao menos, os salários sejam pagos", disse uma dos funcionários, criticando o descaso da gestão estadual com os recorrentes atrasos.

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