Os medicamentos vencidos são classificados como resíduos especiais, pois trazem - em sua composição - substâncias que podem ser nocivas ao ser humano e ao meio ambiente. Em virtude disto, a Prefeitura de Maceió, por meio da Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes), orienta a população sobre o descarte correto.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), os remédios fazem parte da logística reversa, que é um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar o retorno de tais resíduos e de suas embalagens ao setor empresarial para destinação final ambientalmente adequada. Em virtude disto, os medicamentos vencidos devem ter uma destinação especial.
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O material não deve ser descartado juntos aos resíduos comuns produzidos em domicílio. O usuário deve se dirigir a farmácias e drogarias ou a Unidades de Saúde para descartar os medicamentos domiciliares, de uso humano (vencidos e/ou em desuso), e suas respectivas embalagens.
O titular da Sudes, Gustavo Acioli Torres, explica que o descarte incorreto desses materiais pode trazer sérios danos ao meio ambiente, tais como a contaminação dos solos e recursos hídricos.
"Essas sobras de medicamentos contaminam o solo e a água, e podem provocar graves doenças. Além disso, ainda podem contaminar os responsáveis pela coleta. As farmácias e drogarias devem, por lei, receber esses materiais. E o cidadão, também, pode procurar a Unidade de Saúde mais próxima para realizar o descarte correto", salienta Torres.