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Procurador-Geral de Justiça não descarta candidatura nas próximas eleições

À Rádio Gazeta, chefe do MP disse, no entanto, que sua agenda segue restrita "às necessidades do povo alagoano"

O procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, não descartou a possibilidade de concorrer a algum cargo público nas próximas eleições. Segundo o chefe do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL), o assunto sobre o pleito começaria a ser discutido no início de abril, apenas. A entrevista foi concedida na manhã desta segunda-feira (29), no Programa Ministério do Povo, daRádio Gazeta, ocasião em que o procurador falou sobre os desafios do órgão em 2018.

Em resposta a questionamentos feitos por ouvintes no ar, Alfredo Gaspar disse que sua agenda "é restrita às necessidades da população alagoana". Ele afirmou que tem conversado "apenas com sua consciência", sem abrir espaço para nenhum diálogo acerca de uma possível candidatura.

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"Ainda não abri meu coração para o diálogo nesse sentido. A instituição tem que ter uma responsabilidade própria, e isso eu tenho. Se, porém, eu fosse ouvir família acerca de eleição, a resposta seria não do início ao fim. Só pararei a minha agenda para pensar nisso nos primeiros dias de abril", pontuou Mendonça.

PRÓXIMOS DESAFIOS

Na oportunidade, o procurador-geral de Justiça também adiantou que, em 2018, a instituição vai fortalecer o combate à corrupção. A sociedade brasileira, segundo ele, não admite o desvio de recursos públicos, de modo que o tema não pode deixar de ser prioridade no Ministério Público. Segundo Alfredo, todos os promotores e procuradores estão concentrados no combate ao crime de corrupção.

"O que queremos são políticas públicas afirmativas para o combate à corrupção, protegendo os menores desfavorecidos. Chamo a atenção para a população de rua, que tem sido vítima da violência. Entramos com uma comissão desde o ano passado, mas ainda é preciso unir forças", comentou o procurador, acrescentando que, nos últimos quatro anos, o MP avançou em ferramentas que cruzam dados e identificam autores de diversos crimes.

Atualmente, a grande dificuldade do órgão é o combate à sonegação fiscal e à lavagem de dinheiro. Ainda segundo Gaspar, é necessária uma grande força-tarefa para se identificar - de forma correta - pessoas que mudam seu padrão de vida de maneira desonesta.

"O início das investigações se dá quando os indícios apontam que a sonegação ultrapassa a casa dos dois milhões de reais. São estes grupos que interessam ao MP. O crime organizado só consegue se desenvolver quando há a participação da esfera pública. Portanto, nosso foco é o combate aos crimes praticados por altos funcionários, detentores do poder político e econômico, foro por prerrogativa de função e imunidade processual", expôs.

OUTRAS QUESTÕES

E outras discussões também foram levantadas na mesma entrevista ao Ministério do Povo. Sobre o aumento da passagem de ônibus, Alfredo foi categórico ao afirmar que o MP "irá se insurgir contra o futuro reajuste", caso os empresários não cumpram com as regras estipuladas no edital de licitação do transporte público.

"O MP vai entrar na questão se as empresas não fizerem sua parte quanto à melhoria do transporte, ou seja, caso descumpram as cláusulas do processo licitatório firmado com o Município", frisou.

Já sobre os índices de violência, o chefe do MP disse que a sociedade não está satisfeita com os números, mas que os órgãos têm trabalhado em parceria, de forma constante, para o enfrentamento à criminalidade. Contudo, Alagoas, segundo ele, tem de fato diminuído a violência.

"A melhor instituição voltada a contabilizar números da violência é o Neac [Núcleo de Estatística e Análise Criminal], da Secretaria de Segurança Pública. Os números são exatos e correspondem à realidade. Só para se ter uma ideia, se o governador ou o secretário quisesse maquiar os índices, o Neac não permitiria. Então, o que temos é real, e Alagoas está, sim, reduzindo a criminalidade", pontuou Alfredo.

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