O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, maior premiação nacional no campo do Patrimônio Cultural, está com as inscrições abertas e online. Promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o prêmio está na sua 33ª edição e busca valorizar os que atuam em favor da preservação dos bens culturais do país.
Em Alagoas, Adriana Guimarães Duarte e Josemary Passos Ferrare receberam o prêmio em 2003, pelo projeto de restauração do Museu Théo Brandão, na capital. Já foram 175 premiados no país e, esse ano, serão selecionadas 12 ações com prêmio de R$ 20 mil para cada selecionado.
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Qualquer brasileiro que atue na gestão, preservação, valorização e promoção do Patrimônio Cultural pode participar da premiação. O edital traz categorias que contemplam as diversas ações promovidas pelos variados entes envolvidos.
As inscrições vão até o dia 18 de maio, no site do Iphan. As ações serão pré-selecionadas por Comissões Estaduais e, então, encaminhadas pela Comissão Nacional de Avaliação, formada pela presidência do Instituto e mais 21 jurados que atuam na área patrimonial do país. O resultado será divulgado dia 30 de agosto, também pelo site do Iphan.
As categorias são duas: uma que busca premiar excelência no campo do Patrimônio Cultural Material e, outra, no do Patrimônio Imaterial. Podem se inscrever pessoas tanto físicas quanto jurídicas cujos projetos já tenham resultados verificáveis no ano de 2019. Os segmentos do edital são:
Os coletivos não formalizados devem enviar, junto da inscrição, um formulário com a assinatura de todos os participantes dando anuência.
O Patrimônio Cultural Moderno no Brasil
O grande homenageado do ano de 2020 do Prêmio Rodrigo é o Patrimônio Cultural Moderno do país, relacionado aos modernistas e o movimento da Semana Modernista de 1922, que culminou na criação do Iphan em 1937 e colocou o Brasil na retaguarda da proteção do patrimônio cultural em todo o mundo.
A arquitetura e urbanismo brasileiro, que é referência para o modernismo mundial, mostra exemplos nas construções de Brasília e em diversas edificações posicionadas em todo o país, como a capital federal. Nomes de brasileiros como os do arquiteto Oscar Niemeyer e do paisagista Roberto Burle Marx são conceituados em todo o globo.