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Policiais penais denunciam comida servida com barata em presídio de AL

Categoria cita abandono por parte do estado e critica a não realização de concurso público

Os policiais penais que atuam em Alagoas denunciaram, nesta quinta-feira (2), que estão recebendo alimentos impróprios para o consumo durante o expediente. Dessa vez, eles acharam uma barata em um dos pratos servidos no presídio. De acordo com o Sindicato dos Policiais Penais, o caso foi registrado no Núcleo de Ressocialização da Capital.

"A sociedade desconhece o que nós, policiais penais, sofremos dentro do nosso trabalho. Diariamente convivemos com o perigo em todos os sentidos. Além de pessoas dispostas a praticar as piores atrocidades com a vida do semelhante, ainda temos que manter a atenção redobrada com o que comemos. É o cumulo. São vários e vários capítulos de uma série aterrorizante que nunca acaba. Já tivemos colegas que foram infectados com alimentos estragados, ou servidos com urina de ratos e até vidros. Já denunciamos, apresentamos soluções, mas o Estado nos dá as costas"desabafou o presidente do Sindicato dos Policiais Penais, Petrônio Lima.

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O líder da categoria lembra que, apesar de ter prometido, o governador Renan Filho (MDB) ainda insiste em não realizar um concurso público para preencher as cerca de 700 vagas necessárias para garantir uma maior segurança nas unidades prisionais alagoanas.

"Atualmente, somos cerca de 600 policiais penais. Só quem trabalha num presídio sabe a tensão diária que sofremos, seja dentro ou nas ruas. Trabalhamos por três. Somos os responsáveis diretos e únicos pela segurança de apenados, pela nossa segurança e segurança e salvaguarda da sociedade. A justiça autorizou um concurso para suprir a carência de mais servidores e o Estado insiste em 'empurrar com a barriga'. Até quando?", pergunta o sindicalista.

Por meio de nota, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informou que segue rigorosamente todos os protocolos de higienização, manipulação e conservação dos alimentos. E, em razão da pandemia do novo coronavírus, o Setor de Alimentação e Nutrição (Sanut) da Seris reforçou a atenção nas cozinhas do sistema prisional, responsáveis por 13 mil refeições distribuídas, diariamente, a servidores e reeducandos.

"Some-se a isso o uso constante dos equipamentos de proteção individual (EPIs), além da forma correta de se lavar as mãos, antes, durante e após o preparo de cada refeição. Outrossim, a Seris reforça seguir trabalhando no sentido de preservar a saúde de todos e, com isso, reforçar a prevenção à Covid-19", diz trecho da nota.

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