Uma idosa que foi vítima de um golpe, cuja principal suspeita é uma cuidadora, disse que passou vários dias dopada. Ela e o marido, que tinha Alzheimer, teriam sido medicados pela prestadora de serviço, de 21 anos. O homem, de 94 anos, morreu na semana passada e a polícia investiga se a morte tem relação com os medicamentos que ele recebia.
"Às vezes a gente cochila. Acho que ela aproveitou o cochilo, dopou, que já tava acostumada, sabia meus hábitos e depois fez o que quis. Passei três dias dopadas. Levaram meu dinheiro que eu carregava dentro da bolsa. Fui para o banco e lá verifiquei que tinha havido um roubo", disse a idosa Floriza de Andrade Macedo, em entrevista à TV Gazeta.
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A mulher foi demitida e a família procurou a Justiça. De acordo com a Polícia Civil, que investiga o caso, a suspeita aplicou golpes e o prejuízo contabiliza R$ 27 mil.
Segundo o delegado do caso, Robervaldo Davino, ela usou cartões de créditos para comprar móveis, eletrodomésticos e celulares, materiais que teriam sido levados para São Miguel dos Campos, para casa de parentes, onde foi cumprido mandados de busca e apreensão.
À Polícia Civil, de acordo com a autoridade policial, a mulher disse que os objetos já haviam sido vendidos.
Esposo da vítima faleceu há dez dias e a polícia disse que vai investigar se a morte está relacionada aos medicamentos em excesso que ela dava para ele dormir.
"Iremos verificar se essa morte tem relação com os medicamentos que ela dava em excesso para ele dormir, juntamente com a esposa, para poder se apropriar do cartão de um idoso de 94 anos. É preciso muito cuidado com os medicamentos que dá a um cidadão, que tem que ser de acordo com prescrição médica. Irei concluir inquérito na próxima semana e requerer a prisão preventiva da cuidadora", informou o delegado que disse ainda, que a cuidadora já estava trabalhando com outra idosa.
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