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Parque de diversões de SP é interditado após homem levar choque em brinquedo

Prefeitura de Praia Grande informou que foram encontradas irregularidades na praça de alimentação e o parque poderá ser reaberto após adequações

O parque de diversões em Praia Grande, no litoral de São Paulo, onde um jovem de 26 recebeu uma descarga elétrica enquanto aguardava na fila de um brinquedo, foi interditado após perícia. A informação foi confirmada ao G1 neste sábado (28) e, de acordo com a prefeitura da cidade, o parque poderá ser reaberto após atender às adequações necessárias.

Renan Rodrigues recebeu uma descarga elétrica enquanto aguardava na fila do 'Kamikaze', no parque de diversões instalado no Campo da Aviação. Durante o choque, um dos amigos da vítima conseguiu puxá-lo e evitou que o tempo da descarga fosse maior. Após o susto, ele foi atendido em um hospital da região e passa bem.

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O jovem registrou boletim de ocorrência sobre o acidente na Delegacia Sede de Praia Grande e o delegado responsável pelo caso pediu uma perícia no parque. Após a perícia, foram constatadas irregularidades.

De acordo com a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e funcionários da Secretaria de Urbanismo (Seurb) da cidade também participaram da vistoria. Não foi detectado nenhum problema no brinquedo onde aconteceu o acidente, mas outras irregularidades causaram a interdição. Segundo a Prefeitura de Praia Grande, foram encontradas irregularidades na área de alimentação.

Os agentes observaram que na praça de alimentação havia botijões de gás alocados em desacordo com a legislação vigente e foi dado um prazo para que os responsáveis pelo parque adequassem as pendências assinaladas pelo Corpo de Bombeiros.

Uma vez que as exigências sejam atendidas e o Corpo de Bombeiros assinale positivamente, uma nova vistoria será realizada e o parque poderá ser reaberto.

Descarga elétrica

Renan estava com a esposa e os amigos e quando o acidente aconteceu. Felipe Almeida do Nascimento, de 24 anos, amigo de Renan, contou ao G1 que todos estavam na fila para uma rodada no brinquedo 'Kamikaze'.

"Estávamos todos juntos na fila, que era cercada por grades, quando, de repente, o Renan começou a gritar pedindo por socorro, dizendo que ia morrer. Como ele é muito brincalhão, demoramos um pouco para perceber que ele estava sendo eletrocutado. Ele estava encostado na grade quando recebeu a descarga, do nada", conta.

Quando os amigos perceberam a gravidade do caso, em uma reação instantânea, um dos colegas de Renan pegou no braço do jovem e puxou, tentando desvencilhar o amigo da grade. "O menino que tentou salvar o Renan levou um choque também, mas foi fraco. O Renan caiu no chão, mas não ficou inconsciente. Levantou com dor na perna e, quanto tentamos falar com um funcionário, ele não deu muita atenção. Com muito custo ele nos atendeu e disse onde era a administração do parque."

Na administração, o grupo foi reembolsado com o dinheiro do ingresso pago para entrar no parque e, segundo Felipe, receberam a atenção devida. Apesar disso, o local não tinha ambulância e o bombeiro responsável pelo local não tinha equipamento para aferir pressão e batimentos cardíacos.

Renan foi ao hospital e passou por uma avaliação médica. Em conversa com o G1 após a recuperação, Renan disse que ficou cerca de 10 segundos com o braço direito grudado na grade. "A sorte é que me mantive consciente e consegui pedir ajuda para os meus amigos. Mas poderia ter sido muito pior."

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