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Pandemia provoca subnotificação dos casos de dengue, zika e chikungunya em AL

Registros da doença chegaram a recuar mais de 95% nos cinco primeiros meses deste ano

A pandemia do novo coronavírus está fazendo com que os casos de dengue, zika e chikungunya sejam subnotificados em Alagoas, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (10), pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). De acordo com os dados, os casos de dengue registrados no Estado nos cinco primeiros meses deste ano foram de 598 ocorrências, contra 4.907 contabilizados no mesmo período do ano passado - uma retração de 87,8%.

Já os casos de zika em Alagoas somaram, de 21 de janeiro a maio deste ano, uma diferença de 95,6% em relação aos 205 casos registrados nos cinco primeiros meses do ano de 2019. O percentual é praticamente o mesmo em relação aos casos de chikungunya, que tiveram uma retração de 459 de janeiro a maio do ano passado, para 21 casos nos cinco primeiros meses deste ano.

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Os dados diferem do Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira (9), pelo Ministério da Saúde, que registra 1.216 casos de dengue, 58 ocorrências de zika e 33 de chikungunya. Apesar da divergência, todos os números são inferiores aos registrados no mesmo período do ano passado. Ambos os dados usam como fonte o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde.

Para o Ministério da Saúde, essa redução pode ser atribuída à mobilização que as equipes de vigilância epidemiológica estaduais estão realizando diante do enfrentamento da emergência da pandemia do coronavírus, após a confirmação dos primeiros casos no Brasil em março de 2020, ocasionando em um atraso ou subnotificação para os casos das arboviroses.

Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informou que tem cumprido o seu papel institucional no Sistema Único de Saúde (SUS) e atuado prestando assistência técnica e realizando monitoramento do trabalho das Secretarias Municipais de Saúde quanto ao combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e chikungunya.

O órgão ressaltou ainda que o trabalho de busca ativa de focos do mosquito é de atribuição dos agentes de endemias municipais, que são orientados pela Sesau a informar a população sobre a forma eficaz de combater o vetor, que consiste na limpeza de calhas, caixas de água e logradouros públicos.

Em todo o País, segundo o levantamento do Ministério da Saúde, foram registrados 802.001 casos de dengue - com 357 mortes confirmadas em decorrência da doença. O Paraná aparece com o maior número de óbitos, com 151 casos, seguido de São Paulo, com 91, e Mato Grosso do Sul, com 33 ocorrências. "Cabe ressaltar que os dados ainda estão em processo de atualização e digitação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), podendo sofrer alterações", informou o ministério, em nota enviada à reportagem.

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