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Oito militares estão sendo investigados pelo sumiço do pedreiro Jonas Seixas

Corregedor aguarda acesso ao GPS de viaturas para confirmar versão dos envolvidos

Oito militares estão sendo investigados no caso do desaparecimento de Jonas Seixas da Silva, que sumiu após uma abordagem ocorrida no dia 9 de outubro, na Grota do Cigano, no bairro do Jacintinho. Um ofício foi enviado à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) para que o acesso aos dados do GPS das viaturas seja liberado e a versão dos policiais envolvidos possa ser confirmada ou descartada.

Segundo o responsável pelas apurações no âmbito administrativo da Polícia Militar, comandante do Bope major César Monte, os militares afirmam que liberaram o homem próximo à Jacarecica, a pedido do próprio, momentos depois de Jonas ter sido detido na abordagem. "Toda viatura tem um GPS conectado ao rádio. Fizemos o pedido à SSP para ter acesso à localização das guarnições para confirmar a versão deles", afirmou.

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Dois ofícios foram enviados à secretaria pelo major, um na semana passada e outro nessa quarta-feira (25), citando mais militares. Segundo Monte, o retorno dos ofícios deve vir até o início do mês de dezembro.

Responsável pela Corregedoria, o coronel Thúlio Emery afirma que o relatório completo das descobertas das investigações deve chegar em sua mesa na semana que vem, quando se encerra o prazo de 15 dias da investigação, que já havia sido prorrogada anteriormente a pedido do major César Monte.

Até o momento, nenhum dos oito militares foi afastado das atividades. Todos eles seguem atuando nas ruas.

Relembre o caso

Jonas Seixas da Silva desapareceu no dia 9 de outubro na Grota do Cigano, no Jacintinho. Segundo familiares dele, policiais invadiram a casa onde ele morava com a esposa sem apresentar mandado e vasculharam um dos quartos. No momento do ocorrido, Jonas, que faz bico de pedreiro pela cidade, estava trabalhando.

No caminho para casa, Jonas foi abordado pelos policiais e colocado no porta malas da viatura. Segundo a esposa dele, Jonas estava pedindo água e com spray de pimenta nos olhos. Os militares a informaram que ele seria levado para a Central de Flagrantes mas, desde então, não foi visto.

Uma comissão de delegados da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi criada para investigar o caso do desaparecimento, e a PM abriu processo administrativo para apurar a conduta dos militares.

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