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Negros representam apenas 7% no mercado de trabalho em Alagoas, aponta levantamento

Em 2020, a renda média dos negros alagoanos foi de R$ 2.048, ante R$ 2.020 dos brancos e R$ 1.614 na média geral

De cada 100 alagoanos, 71 são negros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, segundo o mesmo instituto, de cada 100 trabalhadores no estado, apenas 7 são negros. Os números da estatística oficial revelam um cenário de desigualdade racial no estado, que tem efeitos no âmbito social e econômico de grande parcela da população.

Ao mesmo tempo em que os negros alagoanos são minoria no trabalho formal, sendo apenas 63 mil, um balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), publicado neste mês de novembro, quando se comemora o dia da Consciência Negra, mostra que 53% dos negros alagoanos trabalham “desprotegidos”. Trabalhador desprotegido é aquele que está empregado sem carteira assinada, autônomos que não contribuem com a Previdência Social e trabalhadores familiares auxiliares.

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Os números do IBGE mostram que o rendimento médio do trabalhador alagoano negro é até maior que a média do Estado e maior também do que a renda dos trabalhadores brancos. Em 2020, a renda média dos negros foi de R$ 2.048, ante R$ 2.020 dos brancos e R$ 1.614 na média geral.

Quando comparado com os outros estados brasileiros, a renda dos negros alagoanos é a 8ª melhor do Brasil. Mas, falta trabalho. Os números referendam a informação de que são poucos os negros que conseguem trabalho e, consequentemente, esta renda.

No Nordeste, Alagoas é o terceiro com menor percentual de trabalhadores negros, e no Brasil é o 11º.

Em todo a região Nordeste, a taxa de subutilização da força de trabalho atinge as mulheres negras em 51,3%, enquanto mulheres não-negras afetadas são 43%.

No caso dos homens, as taxas de subutilização são menores: 36,4% são negros e 31,1% são não-negros. O rendimento médio de mulheres negras é 35,25% menor: mulheres não-negras ganham uma média de R$ 2.060, enquanto as negras recebem R$ 1.334.

Com relação aos homens, o percentual é semelhante: 35,76%. Homens negros ganham em média R$ 1.540, já os não-negros recebem R$ 2.397.

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