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MPE cobra de Verde Alagoas melhorias no abastecimento de água

Empresa deve elaborar relatório sobre as deficiências que resultam na falta de água em Maragogi

Depois de ouvir reclamações da população de Maragogi, no Litoral Norte, sobre as deficiências do sistema de abastecimento de água, os vereadores do município provocaram uma audiência pública no Ministério Público Estadual (MP-AL), realizada nessa terça-feira (21), que resultou na convocação de representantes da Verde Alagoas – empresa responsável pela operação do sistema de distribuição –, que terá que apresentar, até 31 de março, um relatório sobre as deficiências que resultam na falta de água no município.

“Mais do que explicações, queremos solução para o problema de abastecimento de água no município de Maragogi. É inadmissível que a população venha enfrentando problemas sérios por falta de água nas torneiras. E mais ainda que este problema não seja pontual, mas sim, frequente; penalizando as famílias que vivem na cidade, nos distritos e até mesmo na zona rural”, falou o presidente da Câmara, o vereador Eliseo Marcos da Silva Ibanez, o “Pipo”.

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Na audiência pública no MP-AL, coordenado pela promotora Francisca Paula Santana, o presidente da Verde Alagoas, Alexandre Lopes, informou que os problemas na distribuição de água em Maragogi não são de responsabilidades só da Verde Alagoas, mas sim de restrições geradas pela ausência de obras estruturantes que são de responsabilidade do governo de Alagoas.

“A Verde Alagoas não pode responder só por um problema que envolve a Casal, que é a responsável pela produção das águas; além, do governo de Alagoas, que é o responsável pelas obras estruturantes – que envolvem a construção de um novo sistema de abastecimento e esgotamento sanitário”, expôs ao sugerir a convocação de uma nova reunião com a presença de todas as partes envolvidas.

Na ocasião, o vereador Paulo Nunes e a vereadora Alcyone Pinto registraram que as reclamações da falta de água ocorrem em todo o município e que a população vem realizando constantes denúncias porque embora a água não chegue nas torneiras, a fatura continua chegando.

“Água é vida e item necessário para sobrevivência. Precisamos de uma solução imediata e que as partes envolvidas entrem em consenso. O que não pode é a população pagar por um serviço que não é entregue”, expôs Nunes ao evidenciar que a distribuição é deficiente de Peroba a São Bento; e, também, em comunidades da zona rural.

Diante do problema a promotora de Justiça determinou que uma nova reunião será realizada com a presença de responsáveis pelo processo de abastecimento de água – Verde Alagoas, Casal e Seinfra-AL - e que até o dia 31 deste mês a Verde Alagoas deve apresentar uma planilha que explane todas as deficiências e possíveis soluções para adequar o sistema de distribuição de água em Maragogi.

AUDIÊNCIAS

A audiência pública realizada na sede do MP-AL em Maragogi para discutir o problema de abastecimento de água foi a terceira provocada pela Câmara Municipal, que promoveu outras duas, sendo uma delas na quadra de esportes de São Bento.

Nas duas anteriores os vereadores coletaram denúncias da população que relataram diversos prejuízos provocados pela falta de água; a exemplo do fechamento de consultórios odontológicos e de semanas inteiras sem chegar água nas torneiras; tudo isso com as faturas chegando regularmente nas casas dos consumidores.

*Com assessoria

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