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MP denuncia homem flagrado usando suástica em bar de MG

José Adjuto foi indiciado por por 'praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional'

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou o homem flagrado usando uma suástica como braçadeira em Unaí (MG) por "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". O crime está previsto no artigo 20, § 1º, da Lei 7.716/89, a pena prevista é e dois a cinco anos de prisão e multa. A denúncia foi oferecida à Vara Criminal de Unaí.

José Eugênio Adjuto foi filmado enquanto usava o símbolo nazista em um bar. Para o MPMG ele agiu com "evidente intenção de propagar ideias nazistas", já que apesar ter sido advertido pelas pessoas que estavam no local, recusou, por duas vezes, a retirar a suástica. O G1 tenta localizar a defesa dele.

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O MPMG afirmou que as investigações apontaram que José Adjuto "possui posicionamentos extremistas e conhecimento histórico sobre a 2ª Guerra Mundial, bem como sobre a representatividade do símbolo."

"Segundo apurado, o denunciado fabricou, artesanalmente, a braçadeira contendo o símbolo e se dirigiu ao estabelecimento comercial ostentando ela fixada em seu braço esquerdo, acima do cotovelo, tal como utilizavam tradicionalmente os nazistas", afirma nota divulgada pelo MPMG.

'Amuleto de sorte'

Em dezembro de 2019, José Adjuto foi indiciado pela Polícia Civil pelo mesmo crime. Segundo o delegado Leandro Coccetrone, ele disse em depoimento que "usou o símbolo como amuleto de sorte". Apesar da versão, o delegado afirmou que o produtor rural sabia que a cruz é um símbolo do nazismo.

"O indiciado disse que navegava pela internet com o celular e se deparou com uma página que achou curiosa e era da cruz suástica, utilizada pelo partido nazista. Achou interessante a matéria, que segundo ele, mostrava a cruz suástica utilizada como amuleto de sorte antes do nazismo", explicou o delegado Leandro Coccetrone na época.

José Adjuto alegou em depoimento que sofre de depressão e ansiedade, mas a Polícia Civil destacou que as doenças não afetam a capacidade de discernimento dele.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do produtor rural. A perícia realizada no celular dele mostrou que 35 páginas relacionadas ao significado da suástica foram acessadas.

"Ele tinha conhecimento de que a cruz também era usada pelos nazistas. Durante a investigação, percebemos que, antes de ser utilizado no regime nazista, o símbolo era diferenciado. Mesmo com a vasta pesquisa, ele utilizou a cruz no braço esquerdo e com a bandeira do partido da época, ostentou e foi ao bar", falou Leandro Coccetrone.

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