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Marcelo Odebrecht deixa prisão domiciliar e visita a construtora

Ele conseguiu progredir de regime e saiu nesta quinta da prisão domiciliar

Nesta quinta-feira (12), o empresário Marcelo Odebrecht deixou a prisão e visitou a sede da construtora Odebrecht em São Paulo. Ele está preso há quatro anos e três meses.

Ele retornou à empresa que presidiu por sete anos. De acordo com a assessoria da empresa, ele foi visitar amigos que trabalham na Odebrecht.

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De acordo com a Justiça Federal de São Paulo, depois da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), Marcelo Odebrecht conseguiu progredir de regime e saiu nesta quinta da prisão domiciliar, que cumpria desde dezembro de 2017.

Ex-presidente de um dos maiores grupos empresariais do Brasil, Marcelo Odebrecht foi preso em junho de 2015, na 14ª fase da Lava Jato.

Em setembro de 2015, na CPI da Petrobras, ele se declarou inocente. E afirmou que não cogitava fechar um acordo de delação premiada: "Para dedurar primeiramente precisa ter o que dedurar".

O empresário citou as filhas para dizer o que pensava das delações:

"Quando, lá em casa, as minhas meninas tinham uma discussão e falavam, tinham uma briga, eu dizia: 'Olha, quem fez isso? Certo?'. E eu diria o seguinte: eu talvez brigasse mais com quem dedurou que com aquele que fez o fato".

Mas, em 2016, depois que a funcionária da Odebrecht Maria Lucia Tavares foi presa e revelou que o grupo mantinha um departamento de propina, Marcelo fechou acordo de delação premiada junto com outros 77 executivos e ex-executivos da empresa.

As delações envolveram o pagamento de caixa dois e propina a centenas de políticos.

"Não existe ninguém no Brasil eleito sem caixa 2. Pode até dizer que não sabia, mas recebeu dinheiro do partido que era caixa 2", afirmou ele.

Marcelo Odebrecht foi condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Com o acordo de delação, pagou multa de mais de R$ 73 milhões e teve a pena reduzida de 31 anos de prisão em regime fechado para dez anos, em diversas etapas.

Com as progressões previstas da pena, em 2025 ele deve estar livre. Terá apenas de informar a Justiça sobre suas atividades.

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