Um homem, identificado como César Oliveira dos Santos, de 34 anos, desapareceu no último domingo (2), após abandonar leito do Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo a mãe, dona Maria Quitéria, ele estava internado desde sábado (1º), devido a sete convulsões que havia sofrido.
A possível causa das convulsões era a ausência de álcool no corpo do rapaz. Maria Quitéria contou que o filho é alcoólatra e estava sem beber há 3 dias, quando foi internado no HGE. Ao abandonar o leito, ele teria arrancado o soro de seu braço e saído, com sangue escorrendo, pelos corredores do hospital. A genitora afirma que funcionários e seguranças teriam presenciado a cena, mas não tomaram nenhuma atitude. "Eles viram tudo, o sangue no corredor, e não fizeram nada", argumenta.
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A mãe informa que o filho trajava bermuda azul escura e camisa vermelha quando sumiu. "Ele estava agoniado por estar no hospital. Estava tomando soro direto desde a madrugada de sábado, quando deu entrada lá. A situação dele é grave, o médico disse que ele já está com cirrose", diz.
Quitéria está angustiada pelo filho estar sem documentos e não conhecer ninguém na parte baixa da cidade, uma vez que a família mora no bairro do Colina. "Já dei entrada num Boletim de Ocorrência na polícia. Eu estou preocupada porque ele não conhece ninguém por ali. Já disseram que viram ele no domingo à noite, no Maceió Shopping, mas de calça, então, não sei se era ele. Ele está sem comer, deve estar só, andando por aí", revela.
Quem tiver informações pode entrar em contato com a mãe, Maria Quitéria, por meio do telefone(82) 98863-0155.
Por meio de nota, o Hospital Geral do Estado informou que o paciente desistiu do tratamento e que estava com acompanhamento familiar.
Confira na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Paciente desiste do tratamento no HGE
A Gerência do Hospital Geral do Estado (HGE) esclarece que o paciente César Oliveira da Silva (34) desistiu do tratamento na madrugada do dia 1º de fevereiro, mesmo com acompanhamento familiar. O paciente foi estabilizado e vinha apresentando recusa ao tratamento. A Gerência do HGE orienta que, em casos assim, os familiares devem procurar a Ouvidoria para relatar o caso e, em seguida, o posto da Polícia Civil, que funciona no pátio da unidade.
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