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Lojas de artesanato voltam a funcionar no Pontal da Barra, em Maceió

Rendeiras convidam turistas e a população a comprar o presente do Dia das Mães no maior complexo de artesanato do Estado

As lojas da feirinha do artesanato do Pontal da Barra estão de portas abertas para que os alagoanos e turistas comprem a lembrança do dia das mães. Com a reabertura durante a semana e também aos finais de semana, os artesãos acreditam na retomada do movimento comercial.

Em um apelo, a presidente da Associação dos Moradores do Pontal, Maria Lígia, em nome da comunidade, ao público alagoano para visitarem o Pontal.

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“Estamos abrindo todos os dias. O nosso artesanato é um excelente presente para os presentes dos Dias das Mães. O bairro, que fica no litoral sul da cidade, é o maior complexo de artesanato do estado”, destacou a líder comunitária.

As novas medidas de flexibilização social controlada editada pelo governo do estado restabeleceram o funcionamento das lojinhas de artesanato das 9h às 18 horas inclusive nos finais de semana. A esperança agora é no movimento do Dias das Mães. Lígia também comemora a flexibilização controlada do governo.

“Tem muita gente desempregada. A gente só não passa fome porque tem a lagoa Mundaú e o mar, que fornecem peixes e crustáceos”, repetiu a líder comunitária.

Ligia, mais uma vez, voltou a afirmar que está tentando uma audiência com o secretário de Turismo e de Desenvolvimento Econômico Rafael Brito, a quem pedirá ajuda para a comunidade. Ela não sabia que com a mudança do secretariado do governo Renan Filho (MDB), Brito agora é secretário de Educação e o novo titular da Sedtur é o ex-prefeito de Coruripe, Marcelo Beltrão.

DIFICULDADES

O desespero de mais de mil pessoas, entre elas 600 artesãs, desempregadas no Pontal da Barra, que passam por dificuldades alimentares, conforme publicou a Gazeta de Alagoas em reportagem especial no último final de semana, comoveu muita gente. As Associação dos Moradores e das Rendeiras confirmaram, ontem, que vão receber 800 cestas básicas e kit higiene contra o coronavírus da indústria Braskem, estabelecida na comunidade. As cestas básicas prometidas pelo governo não chegaram. Uma empresa de turismo está enviando, diariamente, dois ônibus com turistas para conhecer o bairro. “Precisamos de turistas e, também, dos consumidores de Alagoas. Funcionamos todos os dias”.

RENDEIRAS

Antes da Pandemia, mais de 250 micros e pequenas lojas de artesanatos garantiam mais de mil empregos, 600 deles para rendeiras. Os demais eram para aprendizes de artesanatos e comerciárias. Com a crise gerada pels pandemia, os turistas desapareceram. O movimento caiu drasticamente. Estima-se que mais de 100 lojinhas fecharam.

“A maioria das rendeiras passa por necessidade. As cestas básicas chegam num momento dramático”, disse a presidente da Associação das Rendeiras, Adriana Gomes, ao revelar que a maioria das 600 filiadas estão praticamente sem trabalho constante.

A líder das rendeiras confirmou a informação de que a Braskem vai doar 800 cestas básicas. Com relação às cestas básicas prometidas pelo governador Renan Filho (MDB) disse: “quanto mais alimentos chegar neste momento de desemprego aqui no Pontal, é muito bom. Mas, não temos notícia, ainda, das cestas básicas do governo”.

Com as lojas abrindo nos finais de semana, os turistas e as pessoas de Alagoas, ainda conforme a rendeira Ariana, "vem comprar o presente do Dia das Mães no Pontal. Fechadas, fica difícil a situação de muitas famílias que vivem do comércio de artesanato ou dependem indiretamente das rendeiras”.

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